Política e futebol

Há quem comente que política e futebol não se misturam, o que discordo, na medida em que a política faz parte das nossas vidas o tempo todo, inclusive nos nossos lares.

imageNesta eleição, para presidente e governador, tivemos, como em um campeonato de futebol, jogos dramáticos, verdadeiras barbadas, resultados surpreendentes, caldeirão, jogo violento e até jogo desleal…

O mais dramático foi a eleição para a presidência, numa gangorra emocionante empurrada pelos institutos de pesquisa, com os primeiros números aparecendo bastante tarde em função do horário de verão em algumas cidades e, em outras não. Há muito tempo não havia eleição para presidente em que a decisão tivesse ficado para os minutos finais. Jogo decidido quase no período dos descontos… Jogo emocionante… Jogão!!!

A maior barbada foi a eleição de Ivo Sartori, no Rio Grande do Sul. O curioso é que gaúcho não gosta de repetir. Tarso Genro, que tentava a reeleição, teve 38,79% dos votos e Ivo Sartori, 61,21%. Barbada…

O mais intrigante para muita gente foi a derrota de Aécio Neves em Minas Gerais, após ter sido governador e ter saído com um índice de aprovação popular quase chegando a 90%. Em Minas, no seu campo, Aécio perdeu a eleição.

Bom de “caldeirão” é o Pezão. No terreiro dele, manda ele. Em Piraí, onde foi Prefeito, Pezão sapecou a maior goleada do campeonato carioca. 86,82% x 13,18%, de Crivella. No “caldeirão”, só deu Pezão…

E, num campeonato tão acirrado como o para a presidência, houve nos debates jogadas duras e, até desleais. Ninguém levou cartão vermelho… Dilma se reelegeu. Aécio virou time grande, candidatíssimo ao título no próximo campeonato.