Dúvidas

A despedida, em 24 de março de 1993: Zico, Bebeto e Dinamite.

A despedida, em 24 de março de 1993: Zico, Bebeto e Dinamite.

Antes de passar as minhas dúvidas, não posso deixar de registrar o quão agradável e gratificante tem sido ler os comentários dos companheiros, que na realidade comigo dividem este blog. Confesso que, “rolar a bola” para o debate, para mim é um prazer enorme. Já era assim na época do Rádio, quando desenvolvia o “Enquanto a bola não rola” e o ” Bola de fogo”. Esta troca de sentimentos e do modo diferente de ver as coisas, com certeza absoluta, amplia o horizonte de todos nós. Ficamos melhores, mais bem informados, mais bem preparados. Triste é se achar o dono da verdade. É como se isolar num mundo sem cor, sem brilho. É viver solitário, num mundo sem nenhuma possibilidade de crescer, de avançar…

Relendo vários comentários, novamente me impressionou o nível das colocações, muitas vezes opiniões antagônicas às minhas, mas sempre com inteligência, competência na comunicação e elegância. Sem vocês, o meu prazer de estar aqui quase diariamente, não seria o mesmo. Aliás, e o mais importante, este blog não seria o mesmo. Muito obrigado, parceiros…

Agora mesmo, confesso estar precisando de uma bengala, pois tenho algumas dúvidas.

Vamos lá:

  1. O resultado de ontem deve ser comemorado? A vitória foi vitória ou, o gol aos quarenta e cacetada, impedindo a classificação antecipada, fez com que fossemos dormir com uma certa frustração?
  2. Este jogo contra o Nacional de Montevideo, que marcará a despedida de Léo Moura, foi bem programado? Explico: Há, dias antes, um clássico contra o Botafogo. Em caso de vitória, ou até mesmo de empate, tudo bem. E se o resultado for ruim? Com que ânimo o torcedor vai para este jogo comemorativo?
  3. Quando Roberto Dinamite se despediu do futebol, tive o prazer de ajudar a organizar toda a festa, cuja grande atração foi Zico e Roberto jogando juntos, no jogo Vasco x Deportivo La Coruña, em que Bebeto era o craque do time. Toda a arrecadação do jogo (bilheteria, direitos de TV e publicidade estática), após se pagar as despesas naturais (estádio, impostos e gastos com o clube espanhol), foram para o grande homenageado, Roberto Dinamite. Pergunta: Além dos abraços e placas comemorativas, não seria justo Léo Moura ficar, ao menos com um pedaço do que vier a ser arrecadado?

Rolei a bola. Agora, parceiros, é com vocês…