Léo Moura

Foto: Staff Images

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Tudo muito estranho neste assunto envolvendo Léo Moura. Tudo começou quando os representantes do Flamengo acertaram com Eduardo Uram, procurador do jogador, a renovação de contrato pelo período de um ano, com o mesmo salário do contrato anterior. Duas semanas depois, o procurador do jogador, ao cobrar o contrato dos dirigentes, ouviu que o negócio estava pegando, pois o Flamengo ficara com o orçamento arranhado em função da desistência de um dos patrocinadores. Uram reagiu, afirmando que o negócio havia sido fechado, e que este fato novo era irrelevante ante o aperto de mãos selando o acordo. Os dirigentes pediram três dias, findo os quais, relataram que na verdade parte dos dirigentes não estava de acordo com o que fora fechado e, propuseram duas alternativas. A primeira, o mesmo salário, com contrato só até o fim do Campeonato Carioca. A segunda alternativa, contrato até o final do ano e salário reduzido à metade. Léo Moura preferiu a primeira opção e, embora não declarando publicamente, ficou profundamente magoado pelo tratamento recebido. Aliás, já escrevi sobre isso e, repito agora que, o tratamento dispensado a um jogador que tem sido um exemplo, dentro e fora de campo, ao longo de tanto tempo, era pra lá de injusto, quase desumano.

Neste novo episódio algumas coisas estranhas aconteceram. Primeiro, o jogador foi procurado diretamente por um dirigente do clube americano. Este senhor, de nome André Luiz, brasileiro, realmente falou do interesse em ter Léo Moura pelo período de três anos, porém em nenhum momento formalizou uma proposta financeira. Hoje à noite, o empresário Eduardo Uram irá jantar com os representantes do clube americano e, o que vai acontecer, só Deus sabe… Pode ser que a proposta seja boa, mas também pode ocorrer o contrário. O que é de se estranhar é a confusão formada ante assunto longe de estar resolvido.

Para encerrar: A distância de Léo Moura para Pará, é a mesma que do Rio para Belém