Primeiras de Paris

Viajei para Paris uma poltrona atrás de Rubens Lopes, o Rubinho, presidente da Federação, que deveria se chamar “FEDERAÇÃO CARIOCA”, até porque é uma marca mundial, mas, infelizmente atende pelo nome de Federação de Futebol do Rio de Janeiro, também conhecida como FERJ. O papo me deixou animado, pois ficou claro que o mosquitinho do bem e da competência, que picou os nordestinos que criaram a COPA DO NORDESTE, parece e, em ótima hora, de mudança para o Sudeste, estar agindo no Rio e em São Paulo. O que estou querendo dizer? Simples. Que, como já se esperava, a exemplo do Nordeste, as federações do Rio e de São Paulo também começam a se preocupar com a qualificação dos espetáculos. Em síntese, pelo que tenho ouvido, a volta do Rio-São Paulo não vai demorar muito. Também me chamou a atenção os elogios do presidente da Federação para a atuação do árbitro do último Flamengo X Vasco.

À noite, um jantar com gente do futebol: Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, Luiz Guilherme Barbosa, vice-presidente do Comitê de Julgamento da CBF, de atritos entre clubes, atletas e empresários e, com o presidente da Liga do Nordeste e, ex-presidente do Vitória, Alexi Portela. Aliás, Alexi Portela estava dividido. Exultante com o sucesso da Copa do Nordeste e muito preocupado com o futuro do Vitória, da Bahia. Como se sabe, o atual presidente acaba de renunciar e uma nova eleição já foi marcada, muito embora, contestada pelo fato de não atender os prazos estatutários. Disse a Alexi e, repito aqui que, não entendo como Bahia e Vitória, pelo enorme  potencial de mercado, e pela tradição dos dois clubes, não estão em outro patamar no futebol brasileiro.

Leio na Internet que, para liberar o lateral Colombiano pretendido pelo Flamengo, o clube espanhol, detentor dos direitos do jogador, não criará nenhum problema, desde que, o Flamengo entregue o zagueiro Samir. Pior ainda foi ler que os dirigentes do Flamengo já estipularam um preço para negociar Samir. Francamente, se isto for verdade, me fica clara a sensação de que há um bando de neófitos em futebol no clube mais popular do país. Será que lá ninguém ainda percebeu que Samir, hoje promessa, tem tudo para ser um dos melhores zagueiros do futebol brasileiro? Isto seria a mesma coisa que, no mercado de capitais, alguém vender hoje, a preço de banana, ações que mais do que na cara está, logo adiante, valerão uma fortuna. Já dizia minha avó Corina: “Afobado, come cru”. E, como diz um polêmico e popular presidente de clube carioca: ” Pato novo, não dá mergulho fundo…”

Ah… O jogo Brasil x França? Amanhã falamos. Por aqui, já quase quatro da manhã…