Gerson Biscotto

Gerson Biscotto (Reprodução Facebook)

Gerson Biscotto (Reprodução Facebook)

Ontem, estava jantando no Flashback com meus irmãos uruguaios, Atílio Garrido e Sandra Alcoba, quando toca o telefone. Do outro lado da linha estava o ex-presidente Hélio Ferraz e, de cara, perguntou: “Você está sentado?” Imaginei logo: lá vem bomba!!! E, veio…. Hélio, espantado, me comunicava que Gerson Biscotto havia sido convidado para assumir a vice-presidência de futebol do Flamengo.

Vamos dividir o tema. Primeiro, o ser humano e o rubro-negro. Gerson Biscotto é uma das mais adoráveis pessoas que conheci. Nota: 1000!!! Como rubro-negro, idem. Nota 1000!!!

Agora, vamos para a outra metade do tema, até porque, como afirma sempre o filósofo rubro-negro Paulo César Ferreira, “uma coisa, é uma coisa. Outra coisa, é outra coisa”.

A experiência de Gerson Biscotto no futebol não foi boa. Quando Hélio Ferraz e eu chegamos, em 2005, aceitando a missão determinada pelo então presidente Marcio Braga de tentar livrar o Flamengo do rebaixamento, que os matemáticos indicavam quase que certo (93%), estávamos substituindo exatamente quem hoje foi nomeado para assumir a vice-presidência de futebol.

Adoraria afirmar que também no tema futebol, Gerson Biscotto é nota 1000. Infelizmente, a história recente rubro-negra me impede. Há mais um ponto. Com este conselho gestor, se houver um vice-presidente de futebol, tem que ter o temperamento de quem lá chega sabendo ser apenas uma figura decorativa e, este é o caso. Jamais, Flavio Godinho ou, Plínio Serpa Pinto, se adequariam à função, tendo acima deles este conselho gestor. Gerson, até pelo dócil temperamento e espírito conciliador, topa. No fundo, em momento eleitoral, uma manobra política. Como todos clamam que alguém sente na cadeira do futebol, colocaram alguém e, ao mesmo tempo, não colocaram ninguém…

E, o conselho gestor, segue…

Em síntese, como os mais antigos dizem, “tudo como antes, no quartel de Abrantes”.