Muito papo, pouca ação e cacique demais

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Paulinho e Samir disputam jogada em treino (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Acabo de conversar com o meu amigo, passarinho rubro-negro.

Figura influente, extraordinário rubro-negro, demonstra preocupação com o momento.

Lembrando o que falei aqui sobre o perigo de rifar um jogador na base do emocional e, este jogador estourar em outro clube, citou ele que, além do São Paulo demonstrar interesse por Marcelo Cirino, agora o Corinthians estuda fazer uma proposta por Paulinho. Além disso, confirmou ele que algo há no ar para a saída de Samir.

O que me espanta é que algumas ações estão sendo desenvolvidas sem que se tenha definido o comando técnico para 2016. O meu amigo, com razão, argumentou: “Vá lá que o treinador seja o Muricy. E se ele entender que Samir, Cirino e Paulinho são úteis?”  Há sentido nisso, porém, não se pode afastar a possibilidade do comandante não só estar definido, como contratado, porém, ainda não apresentado. Iria mais longe. O erro seria tão grosseiro, que me recuso acreditar que o treinador não só esteja definido, como, “na encolha”, participando da montagem do elenco. Se não for isso, é o fim da picada. O fim do mundo.

Preocupante, é que o meu amigo passarinho afirmou que, muita gente continua mandando no futebol. Cacique demais…

Como diria Muricy Ramalho, ”a bola não perdoa determinados equívocos e detesta gente demais no vestiário”. No futebol, quanto menos gente, melhor.