Bom cabrito não berra e, vale o que está escrito

William Arão (Foto: Guilherme Giavoni)

William Arão (Foto: Guilherme Giavoni)

A notícia de hoje é de que o presidente do Botafogo, meu querido amigo Carlos Eduardo Pereira, está cuspindo marimbondo pra cima do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. O motivo da irritação fica por conta do Flamengo ter contratado o volante Willian Arão, muito embora isto já estivesse maduro na boca do povo, ou seja, todo mundo já sabia, até porque, segredo em futebol é utopia. Carlos Eduardo afirma que o fato pode abalar a relação entre os clubes, o que não deixa de ser uma ameaça, e afirma que do jogador nada esperava com respeito a comportamento ético, o mesmo não acontecendo com Eduardo Bandeira de Mello que, segundo Carlos Eduardo, era um quase amigo…

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Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo

Este fato entre Flamengo e Botafogo não é novo. Isto aconteceu da mesma forma e não faz muito tempo, quando respeitando a legislação esportiva que, faltando seis meses para se encerrar um contrato, autoriza o jogador a assinar um pré-contrato com outro clube. Portanto, o Flamengo agiu rigorosamente dentro da lei e, sem nenhuma intenção em advogar para Eduardo Bandeira de Mello, meu amigo Carlos Eduardo já deve saber que, em muitas oportunidades, o presidente do clube passa ao largo de uma negociação, com o pessoal do futebol tocando o tema, e isto é o que deve ter acontecido. O resumo da ópera vem através de duas máximas que o Brasil inteiro conhece, “bom cabrito não berra” e, “vale o que está escrito”.

Por falar em “vale o que está escrito”, o companheiro Alex Sandro quer saber a minha opinião sobre esta confusão na CBF, para a eleição de um novo (vice) presidente. Meu caro Alex, há uma outra máxima, esta nordestina, que explica o desentendimento. A máxima é “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Há uma outra que também pode ser aplicada ao momento, que é a “Lei de Muricy. Cada um cuida de si”. Felizmente, o nosso judiciário é independente e caberá a ele interpretar e fazer valer o que está escrito. Simples, assim…