EQUILÍBRIO, palavra mágica…

Zico, ainda um garoto, ao lado de Carlinhos.

Zico, ainda um garoto, ao lado de Carlinhos.

Hoje, com mais calma, lendo e relendo os comentários dos companheiros neste blog, além dos escribas a quem admiramos e reverenciamos, fica muito claro que existe por parte do torcedor – e isto é mais do que compreensível – uma enorme boa vontade quando a análise global é feita após um resultado positivo. Aqui, todos têm o mesmo objetivo, porém com maneiras distintas de analisar o passado e projetar o futuro.

Mesmo diante de um resultado positivo, continuo intrigado com este nosso “DPIF” (Departamento de Pesquisa Internacional de Futebol) que traz para cá jogadores que atuavam fora do país e que, na quarta rodada do Campeonato Brasileiro, aparecem sentados no banco de reservas. Não é por uma vitória como a de ontem que isto não deva ser questionado, portanto, a pergunta continua valendo: Que geniais observadores temos que não conseguem emplacar uma contratação inquestionável?

Outro assunto que mexe com o torcedor do Flamengo é o prazer de ver alguém criado em casa dirigindo o time principal. E, devemos admitir que houve momentos em que isto funcionou e, curiosamente, com dois ex-jogadores que atuaram na mesma posição, no caso, Carlinhos e Andrade. Foram os dois campeões brasileiros, muito embora, nos dois casos com carreiras curtas, onde só brilharam no Flamengo. Diria que estes foram milagres caseiros, coisas positivas que só acontecem e, ainda bem, com o Flamengo. Agora, a pergunta:  Estes dois exemplos representam a regra ou a exceção? E, bom não esquecer que, embora guindados ainda jovens para dirigir o time principal, os dois eram figuras carismáticas, vencedoras e, adoradas pela torcida do Flamengo, o que deve ter ajudado e muito o dia a dia de cada um deles como treinador. Agora, com todo respeito ao jovem Zé Ricardo, diria que, em tese, o Flamengo, como peso pesado no futebol, não foi feito para iniciantes e sim, para treinadores compatíveis com a importância do mais popular clube brasileiro. Até entendo que no momento possa ser Zé Ricardo a melhor ou até a única alternativa, só que a meta, pela importância da missão, deve ser perseguida o mais rápido possível.

A vitória fez com que alguns companheiros que muito criticaram determinados jogadores tivessem dúvidas com relação aos seus próprios conceitos anteriores. Não é o meu caso. A vitória de ontem não me engana, pois parte significativa dela se deve ao fator sorte, que é decisivo no futebol e, convenhamos, a um adversário pra lá de frágil. Precisamos com extrema urgência de pelo menos dois ótimos zagueiros, de alguém minimamente criativo no meio, e de um atacante que cause pânico aos adversários. Isto, pra começar… Mantenho todos os meus conceitos anteriores com respeito ao nosso elenco. Não vou repetir, pois todos estão cansados de saber.

E.. amanhã é o dia da polêmica. Pauta, prontinha…