Estamos na briga

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Uma quarta-feira entre amigos queridos, diante da TV e, pedindo a Deus por uma vitória do Mengão, pois se assim não acontecesse, com a mais absoluta certeza, o jantar que viria depois, apesar da amizade e do carinho entre todos, seria um desastre, ou melhor colocando, um velório…

Ganhamos!!! E, quando se vence tudo flui melhor, as almas se aconchegam, o bom humor é a tônica…

Durante o transcorrer do jogo, Dr. Luiz Guilherme Barbosa criticando, não a escalação, a postura tática do time ou, qualquer atuação individual. Incomodava ao meu amigo o visual do nosso goleiro. Como havia bom humor permanente, Pará foi batizado por ele como filho do Muralha. Realmente, tirando a barba, há uma certa semelhança, descontando-se, claro, a diferença na altura.

Meu afilhado Roger Flores chegou no intervalo do jogo, muitíssimo bem acompanhado. Aliás, sua companheira, que pela doçura, simplicidade, educação, ternura e beleza, ainda adora futebol e idolatra o gol, só poderia mesmo trazer bons fluidos… E, nesse clima de amor, carinho e amizade, vimos o Mengão somar três pontinhos.

Aqui pra nós: Se fizermos o dever básico de casa, qual seja o de errar com parcimônia, ou seja, não ir além do limite normal do equívoco, seja dirigindo, contratando, escalando, jogando e convivendo, aposto todas as minhas fichas que dá para permanecer no G4 e, assim terminar o campeonato.

O time do Inter parecia o América dos anos 60, com o famoso “tico-tico no fubá”… Toca ali, recebe aqui e, de objetividade, zero. O nosso futebol não foi brilhante, porém, infinitamente mais objetivo. O resultado de 1 a 0, aliás, a goleada de 1 a 0, foi mais do que justa.

Hoje, o coletivo funcionou. O treinador foi feliz. Hoje, como deveria ter ocorrido no domingo, quem substituiu Ederson, foi Éverton. Com isso, o meio campo não sucumbiu e, ganhamos o jogo.

Durante a partida, houve uma unanimidade de opiniões com relação a Marcelo Cirino. Jogador que tem limitações técnicas, porém muito agudo e veloz. Roger lembrou do Búfalo Gil que, com as mesmas características teve a sorte de jogar com Rivelino, que o deixava toda hora na cara do gol. O meu amigo Luiz Gilherme foi mais longe e lembrou de Paulo Borges, naquele timaço do Bangu na década de 60, que tinha um gênio chamado Parada que fazia a estrela de Paulo Borges brilhar.

Outro ponto positivo do time foi a disposição dupla. Em jogar pra ganhar, com garra e, a disposição tática. Brigamos o tempo inteiro pela bola e, taticamente – principalmente defendendo – um show!

Tenho sido aqui, algumas vezes, criticado por ser otimista demais. Cada comentário para mim é motivo de reflexão. Aprendi a ouvir e, entender que as soluções da vida, por melhor que sejam as minhas intenções, podem sim, passar ao largo dela. Com tudo isso, vou arriscar: Se ninguém remar contra, ou seja, se direção, comissão técnica e jogadores, fizerem o que lhes compete, se não pisarem na bola de forma grosseira, não há como não ficar entre os quatro. Confesso que estou animado…

O soninho de hoje será muito bom. Ganhar, é muito bom…