Negueba

(Foto: Lucas Uebel / Grêmio)

(Foto: Lucas Uebel / Grêmio)

Amigos, juro que é verdade.

Hoje, após um intervalado (caminhada e corrida) na Lagoa, que parece estar num salão de beleza, tantas são as ações para deixá-la cada vez mais linda, após muita água de coco, recebi meu afilhado Roger para almoçar. Pra variar, chegou atrasado, mas o seu maravilhoso astral que tem a contundência de um gol, faz parecer que nós é que deveríamos ter esperado para colocar a comidinha na mesa. Após o almoço, coube a ele eleger que jogo veríamos às 4 da tarde. Roger escolheu Grêmio x São Paulo. Querem saber quem foi, disparado, o destaque do jogo?

NEGUEBA!!! É isto mesmo, NEGUEBA!!!

O Grêmio venceu pelo placar de 1 a 0 e, poderia ter sido de mais. O que me impressionou o tempo todo foi ver um jogador criado na Gávea, até então dispersivo, com altos e baixos, mais baixos do que altos, jogando de uma forma diferente do que sempre jogou, demonstrando o tempo todo, categoria, sentido perfeito de marcação, criatividade, articulação, garra e manha. Negueba, deu um show. Negueba, foi quase perfeito.

Para quem não viu o jogo, ao invés do jogador sempre aberto pela direita, jogou mais centralizado, desarmando, armando, sendo decisivo, inclusive, sendo o responsável direto pela expulsão de um jogador do São Paulo.

Agora, sozinho, escrevendo este post, começo a me questionar com relação à nossa impaciência. Como a nossa paixão é imensa, queremos sempre o melhor, o perfeito e, para ontem!!! Acho que falta à nossa família rubro-negra um pouco de paciência.

Para quantos Neguebas viramos as costas?