Quem diria…

(Foto Staff Images / Flamengo)

Modéstia de lado, com todo respeito a todos os outros blogs, o nível dos nossos comentaristas, com ou sem corneta, é simplesmente espetacular. Aqui, aprendo muito, o que me dá a possibilidade de reciclar, além de me divertir sempre. Alguns companheiros, já não preciso nem ler o nome, pois conheço pelo texto e, diga-se de passagem, muitos são brilhantes.

Nos comentários após o jogo de ontem contra a Universidad Católica, ficou mais do que claro que, antes combatido, Márcio Araújo virou quase que uma unanimidade rubro-negra. Unanimidade positiva, com muitos companheiros chegando a afirmar que no atual elenco, Márcio Araújo é o único volante realmente combativo e com capacidade de saída de bola.

O lado positivo disto tudo, como no futebol a confiança é quase tudo, é que estamos assistindo à recuperação de um jogador que pode ainda ser de extrema utilidade, principalmente na disputa da Libertadores.

Outra quase unanimidade, só que pelo aspecto negativo, é Rômulo. Acho que estamos vendo os mesmos jogos e os mesmos jogadores. O problema de Rômulo, é que ele não é lá, nem cá. Não destrói e tão pouco ajuda na construção das jogadas. Pode ser que a falta de ritmo – pois andou parado um bom tempo – possa estar influenciando o desempenho ruim de Rômulo. Se é isto mesmo, só o futuro vai definir.

Ainda pelos comentários, há por parte de alguns uma preocupação com Rafael Vaz, que realmente ontem não foi bem. Particularmente, acho a nossa zaga boa. Tipo, queijo minas com goiabada. Os estilos de Réver e Vaz são diferentes e casam perfeitamente. Talvez Rafael Vaz esteja passando um pouquinho do ponto na sua própria auto análise. Aqui, neste caso, talvez seja confiança em excesso. Arriscar menos e diminuir os lançamentos, é o que aconselho.

Vou agora tocar em um ponto que reconheço ser delicado. Não concluí ainda um pensamento definitivo sobre Berrío, porém, até por uma questão de me sentir obrigado a ser sincero nesta tribuna democrática, confesso que estou com a pulga atrás da orelha. Talvez tenha eu, influenciado pelo noticiário otimista, imaginado um tamanho equivocado para o talento deste colombiano que tem cara boa, sorriso encantador, velocidade de gazela, mas que ainda me deixa meio desconfiado… Tomara que eu esteja errado e que esta confissão seja fruto da frustração pela derrota de ontem.

Agora, é sacudir a poeira e pensar no Resende, jogo marcado para sábado, em Volta Redonda, às 18h30. E, lembrar que no outro sábado, dia 25, já pegamos o Vasco.

Libertadores, só no mês que vem, onde os dois jogos em seguida, contra o Atlético Paranaense, o primeiro aqui, e o segundo lá, praticamente definirão se avançamos para as oitavas de final ou, se ficamos na fase de grupos. Ganhar, principalmente o jogo aqui em casa, será absolutamente fundamental. Qualquer outro resultado que não seja a vitória, o risco da vaca ir pro brejo será enorme.

Ainda bem que há tempo suficiente para Zé Ricardo arrumar a casa.