Mengão pós jogo

(Foto: Celio Messias / Estadão Conteúdo)

Como sempre, quando – apesar de todo esforço possível, como agora – fica impossível para mim ver o nosso jogo, quem coloca a bola para rolar é o nosso doce, talentoso e bem-humorado, Carlos Egon Prates.

Diga aí, querido Egon…


Bem! Jurava que o festival de horror tivesse ficado na Argentina. Perdemos, com um festival de lambanças do Zé.

Vencemos hoje, com Zé fazendo um esforço abissal pra sair de Goiás eliminado…
Não existe nota maior que 5, pra qualquer jogador.

O Atlético tomou um gol, encostou a marcação no meio de campo e, foram para o suicídio. Deu certo! E, por pouco não deu MUITO certo…

Guerrero, nosso pivô, responsável pela chegada do meio, não viu cor de bola. O técnico do Atlético encostou o zagueiro no cangote dele. Babou!!!

Apesar das inúmeras faltas sobre o centroavante, a jogada morria ali.

Conseguimos (não sei como) jogar muito menos que contra o San Lorenzo. Definitivamente, saímos no lucro de Goiás…

Vamos às notinhas, que só serão dadas, por consideração ao meu amigo Kleber.
ELES não mereciam!!!

MURALHA – Sem culpa pontual em nada mas, culpado pela péssima reposição de bola. Pode cair em qualquer lugar – 3

PARÁ – De certa forma atacou com certa objetividade. Em compensação, fez um balaio de lambanças na marcação. O 1-2 sobre ele, só não foi notado pelo Zé Ricardo – 3

RÉVER – Nunca vi tão nervoso e afoito. Uma das poucas atuações pífias que assisti do nosso capitão – 2

VAZ – Definitivamente é o Fio Maravilha da nossa defesa. Alterna jogadas interessantes, com absurdas. Em dois lances, quase entrega a rapadura – 1

RENÊ – Posso quase garantir que, no futebol brasileiro, não existe lateral-esquerdo parecido com ele. Na contramão da modernidade, não passa do meio de campo. Só marca!!! – 3

MÁRCIO CARAMUJO – A pior partida que vi jogando esse ano! Errou tudo que podia e não podia. Até mesmo tropeços hilários na bola – 1

ARÃO – Coisa do outro mundo! Um terror tanto no meio como atacando. Nada deu certo para nosso volante – 1

TRAUCO – Para Traque faltou pouco. O perninha curta foi um dos responsáveis pela avalanche do Atlético. Nem marcava nem atacava – 1

ÉDERSON – Só foi notado quando perdeu um gol por querer cortar pra dentro. Não entrou em campo – 0

RODINEI – Ajudou na marcação, mas não foi o “ponta” que tem sido em outros jogos. Por outro lado, os lançamentos também não aconteceram. Valeu pela garra demonstrada – 4

GUERRERO – Continuo afirmando que é o melhor pivô “brasileiro”. Dentro da área é um jogador comum. Evidentemente, valeu pelo gol, mas hoje, não ganhou uma bola do zagueiro do Atlético – 4

MATHEUS SÁVIO – Entrou sob vaias, cruzou uma bola vadia e, caprichosamente entrou no cantinho. Como sou complicado para esquecer traumas, só pelas lambanças na terra do Maradona… – 0

ZÉ RICARDO – Pensei que tivesse aprendido na Argentina! Novamente jogou o time adversário pra cima de nós. Com a saída do Rodinei, deu sorte com o gol do Matheus. Por outro lado, perdemos a pouca posse de bola que tínhamos no ataque. Além, é claro, de liberar o lateral deles. Substituição básica e chorada pela Nação. Sai Rodinei, entra Vinicius Jr. Simples assim! As entradas de Rômulo, ManCUello e Matheus Sávio, tornaram Guerrero mais solitário ainda – 0

Valeu pela classificação, mas não valeu pela péssima partida que fizemos.

Abs amigos

Carlos Egon Prates