A diferença que faz um grande treinador

Seleção argentina comemora gol de Mercado. (Foto: Julian Smith / EFE)

Ia esquecendo e, ao ler um dos comentários aqui no blog, lembrei do jogo entre Brasil e Argentina, na Austrália.

O jogo foi transmitido pela TV Brasil, na Net, canal 16. Este fato novo ocorreu em função de um desacordo comercial entre a CBF e a Rede Globo de Televisão. Apesar do esforço da CBF, contratando Pelé para comentar, no duro, no duro, quando a Globo está fora, a sensação é a de que o evento não existe.

O público, excepcional. Mais de 95 mil pessoas presentes ao estádio e, como fato novo, a estreia de Sampaoli como treinador da seleção argentina.

A Argentina venceu por 1 a O, num jogo igual, em que o empate seria um resultado mais justo. A Argentina se aproveitou de um rebote, após uma bola na trave. A Seleção Brasileira colocou duas bolas na trave, mas o gol não pintou.

O que mais me impressionou foi a nova cara da seleção argentina. Que diferença daquela seleção apática que nos habituamos a ver nas eliminatórias. Impressionante, não só a disposição tática, como, e principalmente, pela pegada.

Como os jogadores eram os mesmos, a diferença só pode ser creditada a este excepcional treinador que é Sampaoli. Esta história de que treinador não ganha jogo, que perde jogo, é conversa fiada. Um jogo começa a ser ganho nos treinamentos e, depois, na escalação.

E, quem treina e escala, é o treinador.

Que diferença…