De ruim, o resultado e o amarelo

(Foto: Staff Images / Flamengo)

Duvido que qualquer pessoa, minimamente familiarizada com o velho esporte bretão, rubro-negro ou não, possa afirmar que a vitória do Santos, por 3 a 2, foi um resultado justo. Neste jogo, o Flamengo conseguiu a proeza de perder quatro gols pra lá de feitos, sendo três no primeiro tempo e, um no segundo.

Guerrero, Juan e Vizeu – por duas vezes – perderam gols inacreditáveis. O primeiro gol do Santos, obra do acaso, fruto de um bate-rebate. Em síntese, era dia do Santos. Todos os santos estavam de branco…

Zé Ricardo, como novidade – que a bem da verdade já deixou de ser – começou com os laterais até então reservas e, manteve Wiliam Arão. Das “novidades”, destaque para Arão que parece ter readquirido a antiga dinâmica. Rodnei e Renê, o de sempre. Nada demais. Aliás, por parte de Rodnei, expulso, de menos.

Confesso que esta insegurança do treinador, meio perdido, não sabendo quem é quem, começa a me incomodar. Será possível que depois de tanto tempo seja problemático se definir o time próximo ao ideal? Este entra e sai é uma clara demonstração de insegurança.

Com a vitória do Corinthians, ficou quase impossível imaginar a conquista do título. Pior do que isso, é que além do Campeonato Brasileiro, estamos disputando a Copa do Brasil e a Sul-Americana em momentos decisivos e, sem a confiança necessária. E, ainda pior, é que na Copa do Brasil jogadores importantes não puderam ser inscritos.

Hoje, a sorte foi madrasta. Agora, pior de tudo, foi ver o Flamengo abrir mão do Manto Sagrado para jogar de amarelo. A sorte soprou para o Santos.

São Judas até deve ter passado pelo Pacaembu, mas como as cores que simbolizam os clubes que jogavam nada tivessem a ver com a sua paixão RUBRO-NEGRA, até pelo adiantado da hora, foi dormir…

Desculpem, mas como diria o filósofo popular, e grande rubro-negro, Ancelmo Gois, “amarelo é o cacete”!!!