Hora de mudar

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Na vida, há hora pra tudo, inclusive para mudar.

Hoje, Zé Ricardo começou o jogo com o fato novo de entrar com apenas um volante. O escolhido, dentro das circunstâncias, foi o menos indicado. O combatido Márcio Araújo ou, o não tão combatido Cuellar, seriam mais adequados, já que combatem e desarmam com muito mais eficiência do que Arão.

Como a maré não está pra peixe, foi exatamente uma falha de Arão que redundou no primeiro gol do Vitória.

Quando abriu mão de um segundo volante, Zé Ricardo tinha que colocar mais um meia ou um atacante. Optou por mais um atacante, elegendo Geuvânio. Como imaginava ele que o Vitória jogaria fechadinho, entendeu que um jogador mais técnico seria mais útil do que um de velocidade e, acredito que por isso, não começou com Berrío. Em tese, faz até sentido, só que Geuvânio não jogou nada. Dentro do pensamento do treinador, Vinícius Júnior seria melhor opção.

Para complicar ainda mais, os jogadores que vieram para desequilibrar tiveram uma manhã
pouco inspirada. Diego, mais recuado, em função da nova montagem do time, e Éverton Ribeiro, muito abaixo do esperado.

A hora é de acordar, se render à realidade e tomar as providências necessárias. Não há mais clima para Zé Ricardo continuar. Acho até que tomará ele a atitude de entregar o cargo.

Não ocorreu na coletiva, mas quem sabe amanhã?