Emoção de cabeça pra baixo

Fluminense 0 x 1 Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio)

Após os jogos deste final de semana, o que se conclui com extrema facilidade é que a emoção que reserva o final deste Campeonato Brasileiro está na parte de baixo da tabela, onde a diferença entre uma quantidade significativa de ”candidatos” ao rebaixamento é absolutamente insignificante e, neste bolo estão quatro grandes clubes.

No jogo das quatro da tarde optei por ver a partida do Fluminense. Queria ver como está o nosso adversário nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Aliás, além dessa decisão em dois jogos, teremos outro Fla-Flu, desta feita pelo Campeonato Brasileiro. O Fluminense, após o jogo de amanhã contra a Ponte Preta, será o nosso próximo adversário no Brasileirão.

Hoje, o Fluminense – que perdeu para o Grêmio por 1 a 0 – foi muito mal. O primeiro tempo, que terminou 0 a 0, foi uma grande mentira. Diego Cavalieri, reassumindo a condição de titular, operou pelo menos quatro milagres. No segundo tempo, o Fluminense voltou melhor, mas mesmo assim, ainda ruim. Pelo que vi, aconselho aos meus amigos tricolores que estoquem Rivotril… O fantasma do rebaixamento está namorando o tricolor carioca…

No sábado, vi o empate do Vasco com a Chapecoense e, ao final do jogo que terminou empatado em 1 a 1, algumas conclusões ficaram claras.

O futebol brasileiro está muito parelho e nivelado por baixo. Um time pequeno bem arrumado consegue encarar a maioria esmagadora dos times grandes. O motivo é simples: falta de talento. Quando um time se fecha todo, como a Chape fez contra o Vasco, este ferrolho só pode ir para o espaço se o time adversário tiver jogadores diferenciados. Como o Vasco só tem um…

Esta linha de raciocínio me remete ao Flamengo. Neste deserto de grandes talentos, como não se colocar para jogar Diego, Éverton Ribeiro e Vinícius Júnior?

E, antes que alguém venha dizer que Vinícius Júnior é muito garoto e, quando têm entrado não tem jogado o que dele se espera, contra-argumento, afirmando que não se abre mão de talento, quanto mais nos dias de hoje. Vinícius Júnior sentindo apoio e tendo crédito do treinador, vai ganhar confiança e, jogar o que já vimos na Seleção Brasileira.

Em síntese, hoje em dia, desperdiçar talento é pecado mortal.

Me explico, señor Rueda?