Batom na cueca

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Vi no final do dia, parte da entrevista coletiva no Ninho do Urubu, quando foi entrevistado o diretor executivo, Rodrigo Caetano.

Aprendi ao longo do tempo que, em momentos como este que o Flamengo atravessa, não é produtivo este tipo de entrevista, pois o entrevistado é obrigado a tapar o sol com a peneira e, ante o estado de espírito do torcedor, acaba soando mal, como se ali estivesse um ser alienado, completamente fora de sintonia com a realidade.

Numa situação como essa em que o futebol do Flamengo vive, um diretor ou o responsável pelo setor, só deve dar as caras se houver algo importante a ser comunicado. Não havendo, melhor ocupar o tempo de forma mais produtiva, pois não há explicação para batom na cueca…

O batom, foram as contratações em grande número que não deram certo e não encaixaram. O batom foi a contratação de um treinador que chegou, na fase aguda da temporada, com vários títulos em disputa, sem saber nada sobre Flamengo, jogadores do Flamengo e seus adversários.

A Cueca, o Flamengo e sua imensa legião de torcedores.

Não há o que explicar, pois explicado está, até porque o torcedor não é idiota. A hora é de assumir os equívocos e ter humildade e coragem para encontrar rapidamente as soluções.

Simples assim…