Quebrar o retrovisor e olhar pra frente

(Foto:Gilvan de Souza / Flamengo)

A vida me ensinou a ser pragmático. Sei que o pragmatismo pode ser encarado até como insensibilidade, mas o nosso momento pede isso.

De que adianta fazer aqui e agora uma análise deste jogo? Acho que já jogamos o suficiente este ano para uma avaliação profunda sobre as providências que devam ser tomadas para o ano que vem. E, num ano complicado, de calendário apertado em função da Copa do Mundo. E de Libertadores.

Tivemos, nesta temporada, um bom elenco, mas não tivemos um time. O maior equívoco do ano foi a contratação de Rueda. E, sem discussão se é ele bom ou ruim. O fato absurdo foi se contratar um treinador na fase aguda da temporada, sem que conhecesse ninguém no Flamengo, o Flamengo e os nossos adversários. Rueda, já deu…

Hoje, começou acertando na escalação de Paquetá, depois, inseguro, demorou mais tempo do que devia para as substituições.

Vem aí um ano novo e, quem sabe, com ele, novos ares na Gávea. A nossa base não é ruim. Com sensibilidade, conhecimento de causa e sorte, teremos um 2018, sem dúvida, muito melhor do que este 2017, que já vai tarde…