Nem todo tricolor é igual

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

É isso mesmo! Erro de avaliação. Sensibilidade na sola do sapato.  Fica a clara impressão de que o time do Flamengo foi escalado como se fosse jogar, de novo, contra o Madureira, também tricolor…

A falta de respeito, de conhecimento de causa, custou ao Flamengo uma goleada, uma humilhação absolutamente desnecessária.

Não sei como a banda toca no futebol do Flamengo. Na minha época, imperava o diálogo. A palavra final era do treinador, mas o papo era obrigatório. Discutir, argumentar, nunca foi falta de respeito profissional.

Meu Deus do Céu. Quem é o titular da lateral direita? É o Rodnei? Então, por que não jogou o Pará?

Na zaga, no mínimo, um jogador experiente deveria estar em campo. Um meio de campo, no papel, defensivo. Só que foi uma tragédia, onde, com menos de um minuto, Rômulo entregou o ouro…

Na armação, ninguém!!! E este colombiano? O que é isso?

Como não há na vida, nada que seja tão bom, que não tenha um lado negativo e, a recíproca é verdadeira, tomara que tenha ficado claro, inclusive para alguns queridos companheiros do blog, que nem todo jogador, pelo fato de ter sido feito em casa, é uma Brastemp…

Sem medo de errar, entre todos os “ feitos em casa” que começaram jogando, só um vai confirmar. Acho que nem preciso dizer quem é, embora hoje, Vinícius Júnior não tenha jogado nada. Pensando melhor, talvez um outro, o que põe a camisa para dentro do calção, mereça uma melhor avaliação. Patrick, que entrou no segundo tempo, a exemplo de Jean Lucas, também merece ser melhor observado. E, ponto!

Erramos feio na avaliação interna e menosprezamos o adversário. Como diz Muricy Ramalho, “a bola não perdoa”.

O que coloquei aqui antes do campeonato começar, vale para o que aconteceu hoje. O Flamengo só perde para ele mesmo.

A incompetência, a falta de sensibilidade e a soberba, desfilaram pela avenida rubro-negra.

Resultado: nota 4… a zero!