O julgamento de Casão

(Reprodução da internet)

O tema do dia foi a reação do pai de Neymar, em função dos comentários de Casagrande sobre o melhor jogador do futebol brasileiro e, com certeza, titular do TOP 3 do futebol mundial.

Para começar, é muito importante, antes do fato em si, saber exatamente quem está criticando. A partir desta premissa, qualquer julgamento será mais fácil, pois conhecer as reais intenções e caráter de quem comenta, faz parte e, decisiva, para uma conclusão final.

Casagrande é mala, é um chato? Não, muito pelo contrário! Casagrande tem o hábito do pessimismo, de pegar no pé de jogadores e dirigentes? Não, nunca houve qualquer reclamação a respeito.

Casagrande é um ser humano sensível, é uma pessoa doce? Sim, diria mesmo que, neste quesito há unanimidade.

Casagrande tem experiência de vida, como ser humano e como profissional do futebol? Pelo que passou, talvez até mais como ser humano, embora não se possa desprezar a experiência dele no mundo da bola.

Casagrande tem autoridade para criticar? Total. Até porque, se isto não fosse verdade, não estaria tanto tempo na Rede Globo.

Agora, vamos recapitular o que disse Casagrande.

1 – Que o craque, por melhor que seja, tem que ter o espírito coletivo. Jogar para e, com o time. Desta forma, até pelo talento, não há como não se destacar.

2 – Que Neymar com algumas últimas atitudes vem angariando antipatia. Que o nosso melhor jogador deveria fazer uma reciclagem, procurando ser mais leve, comunicativo e simpático.

3 – Que Neymar tem sido muito mimado, e isto, só o atrapalha. PERGUNTO: Onde Casagrande foi injusto ou, equivocado? Em nada. Acertou tudo, do goleiro ao ponta-esquerda. E, acima de tudo foi corajoso. Disse o que muitos já concluíram e, por um motivo ou outro, preferem silenciar.

Que o pai de Neymar e o próprio jogador, entendam que amigo é o que diz o que o outro precisa ouvir, e não o que quer ouvir.

Neymar é um menino de ouro, de boa índole e, com a sorte de estar cercado por uma família estruturada e com valores de vida elogiáveis.

O problema é que, embora difícil, há de se aceitar que, mesmo sendo um ídolo incontestável, Neymar é um ser humano e, como tal, suscetível a um equívoco ou outro. Ponto!

Ao invés de reagir, familiares e amigos mais chegados deveriam meditar profundamente sobre o que foi dito por Casagrande. Se assim agissem, talvez tivessem chegado a um outro tipo de conclusão e, quem sabe, Neymar ao invés de se revoltar, teria tirado proveito de tão sábios e pertinentes comentários.

O melhor, é que ainda há tempo.