Recordar é viver

(Reprodução da internet)

Hoje, o nosso bravo GloboEsporte.com foi responsável por deliciosos e emocionantes momentos, nesta sexta-feira carnavalesca (veja aqui).

Os companheiros retiraram do baú as imagens do nosso Penta-Tri Campeonato Estadual, 2007/2008 e 2009. Claro que me emocionei e, através da “máquina do tempo”, pude novamente curtir todos aqueles queridos companheiros das referidas jornadas, que marcaram época envergando o Manto Sagrado.

Nos três campeonatos, nos jogos decisivos, Bruno, o goleiro, teve participação decisiva, com uma performance impressionante. Uma única falha, somando-se todos os jogos. Defesas impressionantes, sendo que no último jogo, na decisão de 2009, que terminou empatado em 2 a 2, o nosso goleiro pegou três pênaltis. O primeiro no tempo normal de jogo e, os outros dois na decisão por pênaltis. Que goleiraço!!!

Os nossos dois laterais, nas três campanhas, espetaculares. Léo Moura e Juan foram estupendos. Embora plasticamente Léo Moura possa ter parecido ser mais ofensivo, Juan foi decisivo e valente. Um coração de ouro, uma doçura de convivência, mas no campo, encarnava o espírito rubro-negro como ninguém. Joel, o Papai Joel, o apelidou de “marrentinho”.

Uma das maiores demonstrações de afeto nesta vida, recebi de Juan. Por livre e espontânea vontade, me presenteou após o jogo com a camisa 6, do nosso Hexa Campeonato Brasileiro. Camisa que tenho estendida com muito orgulho em um ambiente exclusivamente rubro-negro.

E o que dizer da nossa zaga, composta por Fábio Luciano e Ronaldo Angelim. Fábio Luciano foi a mais linda e positiva liderança que conheci no mundo da bola. Angelim, descoberto por Valdir Espinosa, tinha de tudo um pouco. Talento, raça, impulsão espetacular e rara visão de jogo para um zagueiro de área. Figura humana admirável e um jogador decisivo. O reserva imediato dessa zaga fantástica foi Rodrigo Arroz, rubro-negro de corpo e alma.

Do meio pra frente, que maravilha curtir de novo Ibson, Aírton, Zé Roberto, Toró, Kleberson, Renato Augusto, Diego Tardelli, Marcinho, Emerson Sheik, Obina, Luizão, Renato Abreu e… por aí vai…

Os treinadores, foram três. Um para cada título. Ney Franco, em 2007. Joel Santana, em 2008 e Cuca, que conquistou seu primeiro título como treinador, em 2009. Três baita profissionais e três seres humanos incríveis.

O meu agradecimento e, com certeza, o de todos os rubro-negros que curtiram e se emocionaram com as imagens, aos companheiros do GloboEsporte.com.

E, neste sábado, o Botafogo, de novo. Claro que o Flamengo é o favorito. Um time tecnicamente, infinitamente melhor e, tendo a famosa “confiança” para embalar a moçada.

Ao contrário, o Botafogo vem de monumental mico, sendo eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, pelo Aparecidense.

Apesar do que colocado está, como dizia João Saldanha, “o jogo é mole, mas primeiro tem que jogar”. E, claro, sem esquecer da força e do peso da camisa do nosso adversário.

Com seriedade, determinação e humildade, vai ser muito difícil não ganhar.