A importância do jogo

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Este Flamengo e Botafogo, caso o Flamengo tivesse vencido o River, seria um jogo como outro qualquer, em que o treinador poderia, após consultar sua comissão técnica, até poupar alguns jogadores, principalmente os de idade mais avançada.

Acontece que a vitória não veio. Ficamos no empate em 2 a 2 e, pior do que os dois pontos perdidos, talvez tenha sido o estopim da falta de confiança que, quando aceso, pode provocar um enorme estrago.

Neste momento, a sensibilidade do treinador, somada a boas e produtivas conversas com quem seja do ramo no nosso departamento de futebol, será o início do nosso final que, pode ser bom ou um desastre.

Para ser bom, primeiro é necessário dirimir as dúvidas e deixar claro quem é quem. Pra começar, dar força a Diego Alves. Falhou, é verdade, mas há alguém no elenco melhor do que ele?

Parar com Pará. Nem que seja um pouquinho, é mais do que oportuno. Soltar o Rodnei, dar corda e força a ele, é o óbvio a ser feito. Na lateral esquerda, duas alternativas. Retornar com o peruano ou, de uma vez por todas, efetivar Éverton 22 e, com isso, abrir, finalmente, uma brecha para Vinícius Júnior.

No meio, não há como não colocar Jonas, afinal, ainda no segundo jogo, pela Libertadores, Cuellar estará cumprindo suspensão.

Em síntese, seria bom, ver contra o Botafogo, o seguinte time: Diego Alves, Rodney, Juan, Rever e Everton 22; Jonas, Diego, Paquetá e Éverton Ribeiro; Vinícius Júnior e Ceifador.

Pode parecer que este jogo contra o Botafogo seja um jogo normal. Não é. Este é o jogo da encruzilhada, que vai dar confiança para voos mais altos ou, colocar o time no divã do psicanalista…