(Foto: Marcos Ribolli).

A diferença

Após ver alguns jogos pelo Brasil neste início de temporada, fica muito fácil concluir que o maior abismo nacional entre os clubes está no Rio de Janeiro.

Em Minas, apesar das conquistas do ano passado, não dá para se afirmar que o Cruzeiro seja muito superior ao Atlético. Há um certo equilíbrio, embora o Cruzeiro mais pronto.

No Rio Grande do Sul, a distância do Grêmio para o Inter é maior do que a do Cruzeiro para o Atlético. A lua do Grêmio é de mel. A do Inter, de fel. Mesmo assim, como a rivalidade é colossal, o favoritismo não é definitivo.

Em São Paulo, o favoritismo do Palmeiras já foi quebrado pelo Corinthians e, na casa do Palmeiras. O Santos, de Sampaoli, com um início de campeonato espetacular, e o São Paulo que, se até agora não se acertou, tem material humano para evoluir.

No Rio, que me desculpem tricolores, vascaínos e botafoguenses, há o grande abismo neste início de temporada. A diferença do Flamengo para os seus concorrentes diretos, é enorme.

Isto quer dizer que o Flamengo leva de barbada este carioca? Não e, pelo simples fato de que o “Cariocão” deixou de ser um campeonato para ser um torneio, já que um clube não joga contra todos em dois turnos. E, como todos que conhecem futebol, sabem que em um jogo tudo pode acontecer.

Com tudo isso, a possibilidade do Flamengo ser campeão estadual é maior, bem maior do que qualquer outro clube de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

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