(Reprodução da internet)

Entre o céu e, por incrível que pareça, o inferno

A semana começa com o coração de quem é rubro-negro, absurdamente, dividido.

O lado bom, pelo encontro com os novos contratados, e pelo reencontro com quem nos proporcionou tantas alegrias no ano passado.

O ideal é que este momento mágico pudesse ser vivido com o coração leve, o que, infelizmente, é impossível na medida em que a mídia martela e os rivais se aproveitam da nossa desgraça, achincalhando e desmoralizando a instituição, taxada, por eles, de assassina.

Palavra que não consigo entender a postura dos nossos dirigentes. Perplexo fiquei com a coletiva “chapa branca”, amplamente reproduzida por todos os veículos de comunicação.

Caramba, será que os nossos dirigentes não aprenderam que não se explica derrota. Quanto mais esta que foi trágica, onde dez dos nossos meninos perderam a vida. No campo de jogo, o que resolve a dor de uma derrota não é nenhuma explicação e sim, a vitória no jogo seguinte.

No campo da vida, o mínimo que se espera para diminuir o sofrimento das dez famílias e, para manter a dignidade da instituição, é que este tema tenha o tratamento que merece por parte dos nossos dirigentes e que não se arraste tanto, maltratando tanta gente.

Para não ser injusto procurei a advogada paulista, Dra. Gislaine, que representa uma das famílias. Não vou aqui entrar em detalhes, até porque, como rubro-negro, meu desejo é que tudo seja resolvido o mais rápido possível. Se for aqui colocar tudo que ouvi, mais irei atrapalhar qualquer solução, do que ajudar.

Fazendo a política da boa intriga, sugiro que os nossos dirigentes, só eles, sem nenhum advogado, reúnam as dez famílias, o mais rápido possível, e proponham uma solução justa e igual para todos.

Urge uma solução imediata, pois o desgaste institucional só tende a aumentar, com consequências imprevisíveis.