Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

Treino do Flamengo – 31/03/18 (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Começo pedindo licença ao companheiro Paulo César Ferreira por utilizar a sua genial  sacada como título deste post.

No post anterior, tentei colocar o quão importante é a ação do ser humano no dia a dia de um departamento de futebol. Fiz isto, citando exemplos.

Falei da importância da chegada de Paulo Pelaipe para o Vasco. Como é do ramo, em pouco tempo vai conseguindo colocar a pipa no alto, embora os problemas financeiros não sejam pequenos. Citei o Botafogo de 95, que sequer tinha campo para treinar e foi Campeão Brasileiro.

Mencionei o caso do São Paulo, que sempre teve estrutura, mas marcou época quando teve material humano competente e, vem patinando pelo fato destas pessoas estarem fazendo falta, embora a estrutura seja a mesma.

Falei do Atlético Paranaense que, pela estrutura, tinha a obrigação de a cada dez anos, ao menos, conquistar um título brasileiro. Poderia ter citado mais exemplos, mas fiquei nisso.

Fiquei surpreso com alguns comentários:

ANDERSON: “Eu continuo preferindo estrutura”.
HENRIQUE: “Acho que os torcedores também.”
DIEGO: “Também continuo preferindo a estrutura.”

Amigos, por favor, entendam que jamais tentei comparar. O que disse, foi que só a estrutura não basta. Se não houver COMPETÊNCIA, nenhuma estrutura ganha título.

Também sou a favor da melhor estrutura possível. Vai ajudar demais, desde que, as mentes sejam minimamente brilhantes. Será que fui claro?


Mauricio Barbieri (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Li que a diretoria continua correndo atrás do treinador e, que não há uma preocupação imediata, pelo fato de todos confiarem no jovem que trouxeram de São Paulo, Mauricio Barbieri.

Se esta mentalidade impera, é equivocada. O Flamengo é fim de linha para um treinador, e não, etapa de experiência para quem quer que seja.

Já está mais do que provado que esta cadeira precisa estar ocupada. Não se espera por treinador, por mais prestígio que tenha ele. A cadeira desocupada gera insegurança no elenco e, definitivamente, o Flamengo não nasceu para ser comandado por treinadores interinos.

Será que o passado recente não vale como exemplo? Por favor…