Karim Jaafar/AFP

Torci pelo Hilal

Wydad AC 1 (3) x (5) 1 Al Hilal

A minha torcida não foi pelo nome, pois a simples troca do “I” pelo “e” encontraria um homônimo que muito fez pelo Flamengo.
A minha torcida também não foi pelo fato de dois ex-rubro-negros – Michael e Cuéllar – estarem em campo.
A minha torcida pelo Al Hilal foi pelo simples fato de afastar a possibilidade de jogarmos contra o time da casa.
Tudo bem se alguém argumentar que o campeão asiático tem melhor time. Retruco, dizendo que além da diferença técnica não ser tão acentuada – tanto é verdade que o jogo foi decidido nos pênaltis -, vamos à primeira batalha sem nenhuma influência externa. Diria mais: acho que veremos a torcida do Flamengo bem superior à do Al Hilal.

Bem feito para o treinador do Casablanca, que afirmou que o problema maior para chegar à final era o Al Hilal, e não o Flamengo. Ficou na estrada comendo poeira na primeira parada.

Sem querer dar uma de treinador do Casablanca, com todo respeito, afirmo que mais perigoso do que Al Hilal e Real Madrid, seja o peso de um início de temporada, onde nenhum grande time brasileiro pegou embalo.
A esperança maior reside na qualidade do nosso elenco, sem esquecer, é claro, do que representa o manto sagrado, aliado à força da nossa torcida.
Terça-feira com cara de Copa do Mundo.