(Foto: Divulgação Maracanã)

Custo/Benefício

O assunto Maracanã voltou a ocupar todos os espaços rubro-negros. Em todos, a revolta geral pelo fato de o clube colocar cinquenta mil pessoas no estádio e levar para casa um trocadinho – isso quando não tem prejuízo.

Este assunto merece uma análise mais profunda, e não, uma revolta, já que o acordo entre clube e concessionária não está totalmente transparente. Por exemplo: no borderô, não está claro o quanto o Flamengo foi beneficiado, ou seja, lucrou, com o projeto sócio torcedor.

Da mesma forma, até agora, ninguém apareceu para mostrar os números referentes ao que foi arrecadado pelo clube, com respeito à venda de camarotes e dos bares. O Flamengo deveria dar conhecimento dos números relativos a estes itens, pois, desta forma, qualquer pessoa poderia fazer uma avaliação mais justa.

Outro ponto é o aspecto técnico. Será que não aprendemos a lição de que a estratégia do “caixeiro viajante” não funciona? E, encaixo a pergunta: que outro local, neste momento, o Flamengo pode ter o mando de campo sem que haja prejuízo técnico e, ao mesmo tempo, contemplar o seu sócio torcedor, que não seja o Maracanã?

Pode ser que a médio/longo prazo possa não ser esta a melhor opção? Claro! Só que, para se chegar a esta conclusão, há de se esgotar todas as tentativas em se ter o Maracanã nos moldes em que o Botafogo tem o Engenhão. E, não custa lembrar que estamos diante de um novo governo que já sinalizou simpatia pela ideia.

Enfim, é isso. O momento pede juízo.

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