Temas de segunda…feira!

(Reproução da TV) Klefer

O grande rubro-negro Carlos Peixoto, eufórico, enviou mensagem informando que a Rede Globo acaba de divulgar que Juninho Pernambucano não mais pertence ao seu quadro de funcionários.

Claro que, como rubro-negro, Carlos Peixoto não deve ter gostado do episódio em que, para defender o lateral esquerdo Renê, Juninho Pernambucano, em momento de infelicidade verbal, deixou no ar que, por ser nordestino, Renê era perseguido no Flamengo.

Este fato me chamou muito a atenção, pois embora pareça simples, a comunicação – que é uma benção de Papai do Céu – tem a característica de não perdoar a falta de sensibilidade. Claro que Juninho verbalizou, provavelmente, algo que não podia estar passando na sua cabeça.

Quantos e quantos jogadores nordestinos já foram abraçados e viraram ídolos da nação rubro-negra? Pior ainda, o fato de o Flamengo ter demonstrado interesse e tentado a contratação do próprio Juninho Pernambucano. O Vasco foi mais rápido no gatilho e ficou com o jogador.

Enfim, atribuo este tipo de situação a uma pane mental que, lamentavelmente, às vezes custa muito caro para quem comete o deslize. Infelizmente, não foi somente este deslize. Houve outros e, para evitar problemas maiores, a Globo entendeu que o afastamento do ex-craque era a melhor alternativa.

Ainda sobre o tema, acho absolutamente injusto o comentário de que na Globo ninguém pode ter opinião. Trabalhei, com enorme orgulho e durante muito tempo, na Rádio Globo que, à época, tinha a força da televisão de hoje em dia.

Jamais, em tempo algum, tive o meu direito de opinar cerceado por quem quer que seja. Portanto, não é justo se imaginar que o afastamento de Juninho, tenha ocorrido, por exemplo, para se fazer média com a torcida do Flamengo.

Cito aqui o episódio envolvendo o ex-jogador e belo comentarista Casagrande, o Casão, que em alto e bom som afirmou que Neymar, provavelmente muito mimado, deveria se preocupar com sua imagem, pois pelas últimas atitudes poderia estar angariando uma antipatia mundial.

A crítica, forte, é verdade, ao principal jogador do futebol brasileiro, idolatrado pela maioria esmagadora de quem aqui nasceu, foi admitida pela direção da emissora, que entendeu ter sido feita de forma respeitosa, embora contundente.

Que Juninho – uma ótima pessoa – tenha aprendido a lição de que, na latinha e em frente às câmeras, é preciso pensar antes de falar.


(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) Umanizzare

E quando Diego voltar?

Esta foi a pergunta que ouvi demais durante o dia de hoje e, confesso, sem entender a dúvida. Ora bolas, quando Diego voltar, sai o Geuvânio que, a bem da verdade, não deveria ter entrado.

Claro que isto ficará para uma outra oportunidade, já que, neste jogo de quinta-feira, com a vantagem de ter vencido a primeira partida em Campinas, Diego ainda não deverá voltar e, não será surpresa se alguém mais for poupado.

Nesta longa jornada até o final do ano, com Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores e, tomara que não, a Copa Sul Americana, acho que seria de bom alvitre, como diziam os antigos locutores, que um bom zagueiro de área fosse contratado. Rodrigo Caio, pelo que li, está doido para deixar o São Paulo…

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