São Januário

(Foto: André Durão)

Quem olha a tabela do Campeonato Brasileiro, talvez imagine uma igualdade técnica entre o terceiro e o sexto. Como o campeonato ainda não atingiu o ponto em que tudo fica mais claro, há de se imaginar um equilíbrio entre Flamengo, o terceiro, e Vasco, o sexto.

Na realidade, e sem qualquer influência emocional, este jogo só pode ser encarado como equilibrado pelo fato de ser realizado em São Januário, pois inegavelmente o Flamengo tem um elenco infinitamente melhor e, não bastasse isso, um time bom, que começa a ganhar entrosamento.

Além do que foi colocado, o Flamengo vai completo, já que Pará ou Rodinei, a diferença não é tão grande. O Vasco, além da inferioridade técnica, tem problemas na escalação, principalmente com a ausência do jovem e talentoso Douglas.

Acontece que o jogo é em São Januário, que terá lotação máxima, com goleada cruzmaltina nas arquibancadas, em função do regulamento do Campeonato Brasileiro. De cada dez torcedores, nove estarão torcendo para o Vasco.

E, não fosse São Januário, isto é, não fosse a performance do Vasco como mandante, certamente estaria próximo ou, na zona de rebaixamento. Portanto, localizado está o nosso grande adversário.

Dá pra ganhar em São Januário? Confesso que estou otimista. Hoje, o futebol mudou e, há muito menos árbitros caseiros do que antigamente. Além disso, o time do Flamengo é cascudo e, neste tipo de jogo, experiência conta, e muito.

O horário do jogo, simplesmente espetacular!!! Jogando às 18h, o sábado é todo do torcedor, que pode fazer o que bem entender durante tarde e manhã e, se tiver disposição, a noite será uma criança…

Ontem, Washington Rodrigues, o genial Apolinho, enquanto apresentava o seu programa na Rádio Tupi, recebeu a visita do rubro-negro Leonardo, mineiro, de Belo Horizonte. O filho de Leonardo nasceu em 1995, ano do nosso centenário e, foi batizado com o nome de Washington Kleber, homenagem ao Velho Apolo e a mim. Caramba, quanta honra e que homenagem linda. Obrigado, Leonardo!!!

Como compôs Peninha, um trecho de “Sozinho”, canção eternizada por Sandra de Sá, Tim Maia e Caetano Veloso, retrata com fidelidade as almas rubro-negras, minha e do Velho Apolo… “é que carinho às vezes cai bem…”. E, como… quanto mais pintado com tanto amor e, em vermelho e preto.