(Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

A eterna ciumeira

O Ministério Público de Contas de Brasília parte para cima do Governador do Distrito Federal, pelo fato de ter o banco assinado contrato com o Flamengo, no valor de 32 milhões/ano, pelo período de três anos.

O Ministério Público argumenta que o montante extrapola os investimentos anteriores do banco em publicidade. O governador contra-argumenta, dando ênfase de que este não é um negócio do famoso “tome aqui o meu dinheiro e passe pra cá o seu espaço”. Na realidade, o Flamengo é o carro chefe da campanha para a criação de um banco virtual.

A campanha do contra deve ter sido forte em Brasília. Tanto foi que, provavelmente acuado e acusado de abandonar os clubes locais para prestigiar um clube carioca, o bravo governador que, pelo jeito, tem jogo de cintura, acenou com 6 milhões como incentivo para os clubes de Brasília.

Não vou entrar na análise da atitude, pois quem sabe onde o calo dói é o pé doído. Sugiro apenas ao governador que contrate uma pesquisa ao IBOPE junto às classes A, B, C e D, para que o Ministério Público de Brasília tenha uma noção exata do que representa o Flamengo como alavancagem para qualquer tipo de negócio.

Aliás, o que está ocorrendo agora não representa nenhum fato novo. Ao longo dos 24 anos ininterruptos do patrocínio da Petrobras, o Flamengo e a Estatal sofreram todo tipo de ataque torpe e desprovido de qualquer fundamento que abalasse a longa relação. O longevo relacionamento sobreviveu a inúmeros governos, a uma infinidade de despeitados e invejosos, que sofriam com a constatação da força e poderio do Flamengo.

Que os nossos dirigentes estejam preparados, pois, como dizia minha avó Corina, “os canalhas despeitados  também envelhecem”.

Mudando de assunto: Será que ninguém se deu conta do mico mundial que se avizinha?

Um clube pode ser campeão, em um jogo, sem público e sem televisão.

E neste caso, não há inocentes. São TODOS culpados.