(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Momentos distintos

O futebol é “rápido no gatilho”. Venho ouvindo durante semanas sucessivas que Ramon, definitivamente, é o divisor de águas entre os últimos treinadores vascaínos e um futuro promissor, logo ali adiante.

Uma cacetada em casa e outra fora foram suficientes para transformar o sonho da esperança em pesadelo destruidor.

Ramon não é mais o treinador do Vasco. Em situações normais, quando isto ocorre, com o treinador desgastado, o recomeço é sempre bom, pois uma cara nova pode transformar o ambiente. Só que, pelo que li, boa parte do elenco vascaíno está cuspindo marimbondo, irados com a demissão de Ramon.

Aí o panorama é outro. Demos sorte neste passo, não sei se equivocado, mas com certeza, prematuro por parte da diretoria do Vasco. A reação do elenco me garante o direito de aqui colocar ter sido uma decisão impensada.

Do nosso lado, aos trancos e barrancos, as coisas vão se ajustando. E sabem por quê? Simples: o nosso elenco é tão bom que resiste aos escorregões que todos nós somos sabemos quais foram.

Enquanto estamos quase em uma sintonia fina entre comando técnico e jogadores, o nosso próximo adversário está completamente sem rumo e, pior ainda, mergulhado em processo eleitoral.

Tudo isto nos anima muito, porém, é sempre bom lembrar que, quando o assunto é futebol, tudo pode acontecer. Por isso, que cheguemos humildes a São Januário e com o espírito do segundo tempo, no jogo contra o campeão brasileiro de 87. Da série B…