Alexandre Vidal / CRF

O jogo e Gabigol

Tenho um grande amigo, Fernando Versiani, grande rubro-negro, que tem enorme facilidade para leituras enigmáticas no mundo da bola. Fernando, que foi um grande repórter, está apostando todas as fichas que há caroço neste angu. Meu amigo lembra que este fato envolvendo Gabigol não é novidade. Alegou indisposição estomacal, ficando de fora do jogo contra o Palmeiras e, no dia seguinte, treinava serelepe na Seleção. Agora deixou de seguir para Curitiba, alegando outro problema. E, o curioso é que Gabigol é um tremendo fominha. Haverá algo no ar que não esteja, AINDA, sendo divulgado?
Tomara que não. Perder Gerson e depois Gabigol seria abrir mão de patamar que conduz aos grandes títulos. Aguardemos. Tudo, realmente, muito estranho.
Durante o jogo conversei com o chefe do nosso departamento médico, Márcio Tannure, que em síntese, afirmou que o tema foi supervalorizado, não vendo má fé por parte do pessoal da CBF e, também, de Gabigol. Para o Dr. Márcio Tannure o pragmatismo, desta vez, atrapalhou. Faltou mais conversa…
Em tempo: Dr. Tannure, embora admita que possa haver algo que não tenha conhecimento, não tem nenhum indicativo de que haja alguma proposta mexendo com a cabeça do nosso artilheiro.
Tomara…


 
O jogo? Aquilo que todos esperavam. Superioridade rubro-negra… quilométrica.
Faltou o que? Gabigol! Domínio total do jogo, principalmente no primeiro tempo. Houvesse em campo o jogador agudo, alucinado pelo gol, o placar poderia ter sido folgadíssimo. Jogo sem susto algum, até porque, o time do Coritiba é muito fraco.
Éverton Ribeiro, que chegou às onze e meia da noite no hotel, em Curitiba, correu uma barbaridade. Sem medo de errar, mais uma vez afirmo que Éverton Ribeiro é o termômetro do nosso time. Aplicação ao extremo, com talento.

Este Filipe Luís é muito diferenciado. Como todos sabem, se recusa a pisar no escudo do Flamengo quando este está colocado no chão. Neste jogo, o máximo da educação. Deslizou em jogada de linha de fundo e acabou tirando o tapete publicitário do lugar. Isto é comum. Nenhum jogador, até hoje, voltou para colocar o tapete no lugar. Filipe Luís, um gentleman, foi o primeiro. Craque educadíssimo e figura humana extraordinária.

Repararam em uma imagem de Vitinho pensando na vida? Um olhar para lá e outro para cá? Estava no mundo da lua…

Muniz, já negociado com o Genk, da Bélgica, por cinco milhões de euros, fez o gol da vitória. Terá sido uma venda precipitada ou, um bom negócio?

Domingo é virar a chave. Na Copa do Brasil, estamos caminhando bem. Sem o Palmeiras, ficou mais fácil…