Chegou a hora

Ainda bem que interrompemos a procissão enfadonha do Campeonato Brasileiro, em que todos já sabem quem será o campeão, para um mergulho em dois jogos decisivos, que definirão quem dará a volta olímpica nesta edição da Copa do Brasil.
Como repensar conceitos é demonstração de evolução, confesso que me curvo à tese de que seja muito mais emocionante o Campeonato Brasileiro tendo uma finalíssima, entre o campeão do primeiro turno, contra o campeão do segundo. Claro que, havendo o mesmo vencedor nos dois turnos, automaticamente proclamado campeão. Não tenho nenhuma dúvida de que o espírito de justiça será preservado, com dose cavalar de emoção.

A Copa do Brasil extrapola exatamente no quesito emoção, pois desde a largada da competição todo jogo tem caráter decisivo.
Há favorito entre Flamengo e Corinthians? Sim e, talvez, não!
Pelo retrospecto recente, pelo investimento e até pelo fato de jogar em casa a última partida, o Flamengo pode ser considerado favorito.
Pelo fato de as camisas terem “pesos” semelhantes e por tudo ser decidido em dois jogos, o favoritismo rubro-negro é amenizado.

Por uma dessas coincidências, encontrei dois amigos paulistas, corintianos, que fizeram questão de registrar que o time deles evoluiu e, muito. Que o Flamengo irá se deparar ante um Corinthians modificado na qualidade técnica e no espírito. Disse a eles que não tenho nenhuma dúvida, até porque, os resultados últimos levam a esta conclusão, só que, do outro lado do campo haverá um adversário que conta com dois jogadores geniais na criação, (Everton Ribeiro e Arrascaeta) além de outros dois, decisivos, sempre! (Pedro e Gabigol)
Além do que menciono, no restante nosso time é nota sete para cima…
Atenção: isto é regra. Como todos sabem, para toda regra pode haver uma exceção…

Mudando de assunto. Neste mesmo ambiente que encontrei os dois amigos paulistas, um passarinho, com voo livre pelo nosso Ninho do Urubu, atento à nossa conversa, disse ser sabedor de certo descontentamento por parte de Arturo Vidal por não estar começando os jogos.
Claro que, não há jogador que não se ache em condições de ser titular, quanto mais quem seja consagrado como Vidal. Embora até entenda, disse ao meu amigo, e repito aqui, que o nosso treinador tem utilizado Vidal com critério e sensibilidade. E recomendei para o nosso moicano um pouquinho de paciência, pois o tempo é amigo íntimo do justo ajuste.

No mais, arrumar a malinha. São Paulo é logo ali…
Fortes emoções…