(Foto: Pedro Martins / Mowa Press)

O caso Fagner

Há quem comente que Fagner, que foi convocado para a Seleção Brasileira – e cortado em função de uma contusão – vai jogar contra o Flamengo. E, na esteira, surge o forte comentário de que tudo não passou de uma armação corintiana para ter o seu lateral direito no primeiro jogo da fase semifinal da Copa do Brasil.

O noticiário dá conta de que o Flamengo pode protestar junto à CBF e, chegar até o Comitê Disciplinar da Fifa. Os advogados especializados, mestres na matéria, afirmam que o Flamengo teria sucesso na apelação, caso Fagner tivesse abdicado formalmente de jogar pela Seleção, fato que não ocorreu. E, que da forma como os fatos ocorreram, o Flamengo teria que produzir prova de que tudo não passou de uma armação, o que convenhamos, é praticamente impossível.

Primeiro, não acredito que tenha havido alguma armação e, por um fato muito simples. No futebol, não há segredo. Desta pseudo armação, obrigatoriamente, teriam que participar  jogador, dirigentes, médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos e… por aí vai. Isto sem falar nas pessoas próximas a todos aqui citados. Alguém, fatalmente, iria “colocar a boca no trombone”… Improvável, diria mesmo, impossível.

De qualquer forma, o Comitê Disciplinar da Fifa, tendo este caso como exemplo, deveria estender a uma situação como esta o que ocorre quando o jogador abdica de jogar, em que fica ele afastado por um determinado período das atividades de seu clube. A partir de agora, jogador convocado que, por contusão seja cortado, deveria ficar fora das atividades de seu clube enquanto a Seleção estivesse formada. Simples…