Muito futebol. Qualidade zero!

(Foto: Fernando Soutello / AGIF)

Nesta fase de recuperação tenho visto tudo que é jogo de futebol.

Pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, vi a vitória da Suécia sobre a Itália e, na madrugada deste sábado, Nova Zelândia x Peru, jogo que terminou empatado em 0 a 0.

Pelo Campeonato Brasileiro, vi a vitória do Atlético Paranaense em cima do Botafogo, no Engenhão. O que estes jogos tiveram em comum? A péssima qualidade.

O menos ruim foi Suécia e Itália, mesmo assim, de uma pobreza técnica de dar dó.

Agora, de irritar, os outros dois jogos, um pelas eliminatórias e outro pelo Campeonato Brasileiro. No Engenhão, só houve gol pelo fato de o goleiro do Botafogo, o paraguaio Gatito, ter espalmado a bola para dentro do gol. Não fosse isso, Botafogo e Atlético Paranaense estariam jogando até agora e, com certeza, o placar estaria em 0 a 0.

Definitivamente, toda vez que o Botafogo tem a obrigação de tomar a iniciativa, a vaca vai pro brejo. O time de Jair Ventura é bem arrumado, disciplinado, mas pobre de técnica. A sua única arma é o contra-ataque. Quando se vê obrigado a propor o jogo, se enrola todo. Tanto é verdade que esta foi a sexta derrota no Engenhão, neste Campeonato Brasileiro.

Fiquei acordado de madrugada, curioso em ver como a seleção peruana iria se virar sem Guerrero e, torcer por uma boa atuação do nosso lateral Trauco.

Guerrero fez muita falta. A seleção peruana perdeu personalidade sem a presença de seu artilheiro e principal jogador.

Trauco, burocrático ao extremo. Incapaz, como faz no Flamengo, de tentar uma jogada pessoal ou arriscar um chute de longe.

Enfim, muito futebol e nada para se aproveitar. Jogos duros. De se ver…

Neste domingo, o nosso jogo é contra o Palmeiras e os objetivos são iguais, com os dois lutando por uma vaga na Libertadores, via Campeonato Brasileiro.

Não tenho nenhuma dúvida que será um bom jogo. Flamengo e Palmeiras fazem parte de um pequeno grupo de equipes que têm condições de propor o jogo. Pelo fato de jogar em casa, a obrigação maior fica com o Palmeiras, o que equivale a dizer que o contra-ataque pode ser a solução para o Flamengo.

Tomara que o senhor Rueda lembre que Vinícius Júnior existe.