Respeito com confiança

A noite – madrugada adentro – que antecedeu esta decisão de Copa do Brasil aqui em São Paulo, foi de uma espetacular resenha, revivendo momentos rubro-negros de alegria e glória, além de debater esta decisão pela Copa do Brasil, viajar – também – pela Copa do Mundo e, claro, pela Seleção Brasileira.
Jantar delicioso, com Ney Franco, Juan (campeões da Copa do Brasil em 2006 pelo Flamengo), Ricardinho e Roger Flores (comentaristas da Rede Globo), além de nossos familiares e amigos, apaixonados pelo futebol.
No papo, unanimidade quanto ao fato de o Flamengo ter elenco mais qualificado, porém, reconhecendo ser este o melhor momento do Corinthians no ano. O fato curioso, citado com muita propriedade, foi de ser o time paulista o que menos finalizou entre todos que disputam o Campeonato Brasileiro, e ter como meta, neste primeiro jogo final de Copa do Brasil, a missão de conseguir vitória que represente situação confortável para a segunda partida no Maracanã. Ou seja, exigir do time que menos põe em perigo o gol adversário uma quantidade significativa de gols. Como estamos falando de um único jogo, tudo é possível, embora pelo retrospecto, pouco provável.

O quarteto rubro-negro – Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro – hiper elogiado. E, a conclusão óbvia de que não fosse a desastrada passagem do treinador português fake, o Flamengo poderia fechar o ano com todos os títulos conquistados.

Ainda com relação a este primeiro jogo, foi lembrado o risco que o Flamengo corre, tendo quatro jogadores importantes – Everton, Gabigol, João Gomes e Léo Pereira – pendurados com dois cartões amarelos. E que Gabigol, pelo temperamento explosivo, pode ser provocado. Aliás, imagino que este será um tema abordado na preleção final de Dorival Júnior.

A Copa do Mundo foi debatida. Resumo da resenha: futebol mundial muito equilibrado. Nada será surpresa. O Brasil, tanto pode ser eliminado nas oitavas, como ser campeão do mundo.
Quanto ao novo treinador da seleção, ficou meio que no ar e, faz sentido, que pode ser até um estrangeiro, só que vai depender do resultado. Se for bom, chance enorme de continuar sendo um brasileiro. Se for ruim, cresce a possibilidade de ser estrangeiro.

Neste dia de decisão, a resenha terá continuidade no Josephine, democrático restaurante do corintiano Jesse, com o reforço do nosso eterno capitão Fabio Luciano.
Como dizia minha avó Corina, “recordar os bons momentos é ser feliz de novo…”.