Começou a polêmica

O tiroteio rubro-negro começou e, com a corda toda. Os anúncios de um possível interesse do Flamengo por Felipe Melo e Paulo Henrique Ganso deixaram a nossa galera em polvorosa, parte festiva e, talvez, a maior parte, cuspindo marimbondo.

Renato Maurício Prado, em sua coluna no JB e em seu site, quase foi à loucura, ante a possibilidade de contratação de Felipe Melo, com argumentos consistentes. (ler aqui).

Prefiro imaginar que o nosso pessoal do futebol esteja planejando antes de agir. Muito antes de se enamorar e partir para cima deste ou daquele jogador, há de se concluir, com absoluta convicção, quem deve ficar entre os que lá estão. A partir daí, estabelecer as metas prioritárias, definindo o perfil de quem deva ser contratado.

Aí, voltamos àquela máxima do Cuca – “pior do que não contratar, é contratar errado”. E, os exemplos – e são muitos – estão dentro do próprio clube, pois vários jogadores que foram contratados pela nossa “central de inteligência”, sabidamente não serão aproveitados, só que, muitos deles, ainda têm um longo período de contrato pela frente. A solução óbvia é tentar passar adiante, mesmo tendo o Flamengo que arcar com parte destes salários.

No fundo, estamos atrasadíssimos e por dois motivos. Fosse a nossa eleição em setembro, por exemplo, haveria um tempo maior para se planejar 2019. O segundo motivo, a falta de sensibilidade das duas chapas de não terem trabalhado juntas, ao menos, no que fosse comum a elas.

Agora, é tentar dar velocidade ao processo de reestruturação, fazendo o dever de casa como determina o livrinho do bom senso. E, por falar em bom senso, acho importante lembrar que o mais importante é priorizar as nossas carências, sendo que, a primeira, é a contratação de um baita atacante.

Não quero discutir aqui se Felipe Melo é reforço ou problema. Quero apenas lembrar que, para o lugar dele, temos Cuellar, aprovadíssimo em 2018. Ganso que, pelo que li, agrada ao nosso novo treinador, é um pouco diferente, pois pertence a zona de criação, onde realmente temos carência. Aliás, nós não. O futebol brasileiro em geral.

Em síntese, estimo que não estejamos com a metralhadora giratória das contratações e sim, planejando com cuidado para que muito em breve não haja arrependimento.


Mudando de assunto: Li que, em função de um surto de caxumba nos nossos jogadores, a decisão da Copa do Brasil sub-17, que seria realizada ontem, foi transferida para o dia 21 de dezembro.

No Google está a informação de que o repouso obrigatório para quem tem este problema é de no mínimo uma semana, sem que o paciente sequer levante da cama, pois há o risco enorme da fertilidade do “freguês” ser afetada.

Como então este jogo foi marcado para o dia 21, se além do período de reclusão total, após vencida esta etapa, há o período de recuperação? Será que consultaram algum médico antes da marcação da nova data?