Maraca, Messi e a polêmica de sempre

20140405171556_561A boa notícia, aliás, a ótima notícia do dia, ficou por conta da utilização do Maracanã para o primeiro jogo das finais do Campeonato Carioca, não estando confirmada a realização do jogo decisivo, o segundo, no Maraca. Este jogo, por enquanto, só Deus sabe onde será.

Federação, Comitê Olímpico e a empresa que administra o Maracanã encontraram, aos 48 do segundo tempo, um jeitinho de minimizar o sofrimento de todos pelas interdições do Maracanã e do Engenhão. Anteriormente, Rubens Lopes, o presidente da Federação, havia garantido a utilização do Engenhão nos jogos finais. Melhor agora, com o nosso Maraca liberado para a primeira partida do mais importante momento do Campeonato Carioca.


(Foto: Getty Images)

(Foto: Getty Images)

Não hoje, e sim, desde uns três jogos atrás, venho comentando com alguns amigos que alguma coisa estava acontecendo com Messi. Isto, em função do modo como vem se comportando ultimamente o melhor jogador do mundo.

O Messi que vimos hoje na derrota do Barcelona para o Atlético de Madrid, é o mesmo dos três últimos jogos. A sensação que se tem é a de que este gênio da bola, não está dando a menor bola, tanto para o Campeonato Espanhol, como para a Liga dos Campeões.

Hoje, parecia que Messi estava jogando uma partida amistosa, um “caça-níqueis” enfadonho, e não uma quarta-de-final da competição mais importante entre clubes no mundo.

O que pode ser? Qualquer coisa. A primeira aposta é a de que fisicamente haja um problema e esta ideia é reforçada, na minha cabeça, pelo comportamento dos companheiros de Messi que, nos últimos jogos, não têm procurado colocar o camisa 10 do Barça no jogo, como sempre fazem.

O fato é que, hoje, como nos últimos jogos, Messi andou em campo. Com certeza, há com ele algo que não foi divulgado e, consequentemente, por isso não sabemos do que se trata. Agora, com todo respeito à filosofia de jogo e aos outros jogadores, sem ele o Barcelona fica muito parecido com qualquer bom time.

Isto me remete ao inesquecível Domingo Bosco, supervisor de futebol do Flamengo, que, quando demonstrei preocupação pelo fato do Flamengo poder não ter em uma das muitas decisões disputadas, um determinado jogador de meio-campo, me tranquilizou da seguinte forma: “Kleber, meu querido, o único desfalque aqui, é o Zico”. Com Zico, ou com Messi, qualquer bom time vira timaço…

O que estará acontecendo com Messi?


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E, neste jogo entre Atlético e Barcelona, voltou a velha discussão da utilização imediata do árbitro eletrônico. Para quem não viu o jogo, bem no finalzinho, houve um pênalti escandaloso a favor do Barcelona, quando um jogador do Atlético meteu a mão na bola, visivelmente dentro da área. O árbitro, equivocadamente, marcou fora da área. Seria, se convertido o pênalti, o gol que levaria o jogo para a prorrogação.

Erro grosseiro, pertinente a qualquer ser humano, que a tecnologia poderia corrigir. A FIFA ainda reluta em adotar tal medida, alegando que, como este fato novo não poderá ser introduzido em todos os jogos, tudo deve continuar como está. Ou seja, tudo pela igualdade.

Esta tese pode ser derrubada se o fato novo vier a fazer parte das fases mais importantes dos campeonatos oficiais. Que jogos finais de qualquer campeonato oficial não tem cobertura televisiva? Aí, estaria estabelecida a igualdade. Exemplo: Campeonato Carioca. Árbitro eletrônico a partir das semifinais, onde todos os jogos serão televisados. Acho que seria um bom início para se corrigir algumas barbaridades de arbitragem, como a que vimos hoje.

A pergunta é simples. Você é a favor ou contra o árbitro da telinha?

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