Marcelo Cortes / CRF

Agora é à vera

Os mais novos devem estar boiando, sem entender o título. Os veteranos sabem que o sentido exato da mensagem é a de que acabou a moleza que, daqui para frente, será quase sempre “briga de cachorro grande”, a começar pelo domingo, contra o São Paulo.

Melhor que este jogo seja em casa e no embalo de uma vitória na Libertadores. Tomara que o nosso treinador abra mão de suas convicções pessoais em favor do que seja melhor para o time. Até porque, vaidade tem limite…

Há algumas situações que são inegociáveis. Éverton Ribeiro não pode ficar de fora, pois no seu estilo “formiguinha” arruma o time. E, claro, jogando pelo lado direito, onde, comprovadamente, rende mais.
Gabigol não pode jogar tão distante da área, pois é um jogador de definição e decisivo.
Bruno Henrique, por todos os motivos do mundo, não pode desperdiçar o seu talento agressivo e veloz para virar ala. Isto é um crime!
E, se for para jogar com três volantes, que um deles seja Andreas, que tem um mínimo de competência para arrumar, para armar.
Como Arão vem jogando improvisado de zagueiro, daí para frente, não há como!!! João Gomes, Andreas, Arrascaeta e Éverton Ribeiro; Gabigol e Bruno Henrique.
Isto respeitado, ou seja, o óbvio respeitado, tudo ficará mais fácil…

Encerro com um tema pertinente ao momento em que o mundo combate esta estupidez que é o racismo.
Seria muito mais eficaz que, ao invés dos times de futebol exibirem a faixa “DIGA NÃO AO RACISMO”, que a mensagem seja trocada por: “FOR LIFE- NETFLIX”.
Quem assiste a este extraordinário seriado passa a entender o que é e, o quão tirano e perverso é o racismo.
Fica a sugestão…