Explicando melhor

Pelos comentários no blog, todos seguindo uma mesma linha e, partindo de pessoas tão equilibradas e educadas, somando-se ao telefonema que recebi do meu querido amigo Michel Assef, concluo que, tive ontem um momento de profunda infelicidade ao passar o que penso sobre o momento político do Flamengo e, sem a menor intenção, ter magoado meu irmão de vida, Plínio Serpa Pinto.

Espero que a minha incompetência de comunicação verificada ontem, possa ser corrigida com o que aqui passo a colocar.

1 – Quando surgiu a possibilidade de Rodolfo Landim ser o candidato, a ansiedade em ver o melhor para o Flamengo acabou se sobrepondo à realidade dos fatos. Saí da casa do Godinho imaginando a possibilidade de um acordo entre Landim e Eduardo Bandeira de Mello e, com os dois juntos, via um céu de brigadeiro para o nosso Boeing rubro-negro. Antes que qualquer coisa pudesse ser articulada nesse sentido, até porque, somente hoje Landim está retornando de viagem ao exterior, vejo o mentor desta articulação, Flavio Godinho, assumindo a vice-presidência de planejamento e, Plínio Serpa Pinto, a vice-presidência sem pasta, agora batizada de chefia de gabinete presidencial. Claro que, via nestes movimentos, fator, se não impeditivo, mas complicador, para se tentar uma união tão importante para o clube.

2 – Deixei a decepção sobrepujar a razão. Ora bolas, Plínio e Godinho não são obrigados a pensar com a minha cabeça. E, o argumento de não se recusar uma convocação, em se tratando de Flamengo, é irrefutável.

3 – A decepção momentânea ofuscou até a minha inteligência. Godinho e Plínio, mais próximos de Eduardo Bandeira de Melo, podem ser peças decisivas para um possível acordo na chapa azul.

4 – Como estou abrindo o coração, espero que todos acreditem que não tive a mínima intenção em magoar ou maltratar meu amigo Plínio, quando indaguei: “o que seria um vice-presidente sem pasta? Um assessor da presidência? Um vice-presidente que, sem ter o que fazer, ir ao clube para tomar cafezinho?” Agora, informado pelo amigo Michel, já sei que Plínio ocupará o lugar que foi um dia do grande Octamir Andrade que, à época, era a própria agenda do então presidente Márcio Braga. Explicado está, só que, se me permitem, nada a ver com as características do Plínio, que não leva o menor jeito para esta função. Plínio deveria ter assumido a vice-presidência de futebol, que aliás, continua vaga e, como primeiro ato, dissolver este conselho gestor. Bela chance perdida, embora, ainda haja tempo…

5 – Na mesma linha do item 2, onde a decepção momentânea sobrepujou a razão, dizer que, ao contrário do que ocorreu com Plínio, indicado para fazer algo que não leva jeito, Flavio Godinho, é perfeito para a vice-presidência de planejamento, pois tem talento, criatividade e uma noção exata do tamanho e das necessidades do Flamengo.

6 – Até o último dia do mês que vem, as chapas devem estar inscritas. Até lá, vamos torcendo para o time engrenar e, quando o processo eleitoral estiver definido, quando soubermos quem serão os candidatos, voltamos ao tema, até porque, cá pra nós, já está ficando chato… Claro que, um relevante fato novo na política, seria uma exceção.

A grande pergunta, é a seguinte: Quem sai para Guerrero entrar?