(Foto: Alexandre Vidal, Marcelo Cortes e Paula Reis / Flamengo)

Demos mole em um jogo maluco

Jogo louco. De cara, talvez muito cedo, Flamengo 1 a 0.

Aí começou a maluquice. A sequência foi da nossa torcida que, com cinco minutos de jogo – é isso mesmo!!! Cinco minutos de jogo – pedia olé.

Ainda repórter, certa vez entrei no vestiário do Flamengo, na antevéspera de um jogo contra o Vasco em que éramos super favoritos, levei um susto quando vi um enorme quadro negro, no meio do vestiário, onde todos os jogadores poderiam ler: “Vasco é Vasco!”

Nosso treinador era Yustrich que, tinha uma noção exata do peso de um clássico, onde ser favorito era absolutamente relativo.

Voltando ao jogo de  13 de novembro de 2019. O nosso time rebolou. Se joga com seriedade e respeito ao adversário, teria liquidado o jogo no primeiro tempo.

A rebolada, somada à noite profundamente infeliz da nossa zaga de área, fez com que o jogo tomasse contornos de loucura e terminasse empatado em 4 a 4.

De bom? Alguns lampejos de Bruno Henrique e, Vitinho que, entrou e representou o gás com talento no nosso time.

De ruim? Deixa pra lá. O saldo é tão bom que é desumano não entender que não dá para se acertar sempre.

De longe, deixo um conselho para o nosso doce Portuga. Que quebre por uma vez o seu modo de pensar. Que, contra o Grêmio não entre em campo nenhum jogador que vai começar o jogo decisivo pela Libertadores.

Questão de ter o time titular confiante. E, confiança em futebol é quase tudo.

Não podemos correr nenhum risco. Isto me parece óbvio.