(Foto: Alexandre Vidal, Marcelo Cortes e Paula Reis / Flamengo)

Um time de conclusões, um dia após o 4 a 4

1 – O nosso primeiro gol, com menos de um minuto de jogo, deu uma relaxada perigosa em alguns jogadores, especialmente os de defesa que, equivocadamente, imaginaram a partida como ganha.

2 – O Vascaíno Rossi, após o jogo, deu entrevista afirmando que se o treinador do River viu ou, caso venha ver o eletrizante 4 a 4, saberá como ganhar do Flamengo.

Bobagem pura. A moleza que os atacantes do Vasco encontraram, com um quarteto de zagueiros desligados e errando tudo, não acontecerá em momento tão importante. O terceiro gol do Vasco é prova disso. Parecia gol de pelada…

3 – No Maracanã fiquei em dúvida, achando que poderia não ter havido pênalti de Rodrigo Caio em Pikachu. Houve o pênalti e, até para fazer pênalti, houve uma “rebolada”…

4 – Em contrapartida, o VAR, esta porcaria mal utilizada, errou de novo não mostrando ao árbitro que o gol do Vasco nasceu em falta escandalosa em Rafinha, não assinalada. Aliás, não sei quem foi pior, se o VAR ou o árbitro, um dos piores em atividade.

5 – Estou à vontade para falar, pois todos sabem que considero Diego Alves um baita goleiro. Infelizmente, falhou no quarto gol do Vasco. Além de ter demorado a sair do gol, o fez sem nenhuma firmeza.

6 – Não sei exatamente o motivo, mas está ficando evidente que Gérson vem demonstrando cansaço nos últimos jogos, comprometendo e, muito, o rendimento do time no segundo tempo.

7 – A CBF, o STJD, enfim, seja lá quem for, tem que punir severamente o gerente de futebol do Vasco que, malandramente, agrediu Gabigol, aplicando um “tostão” no nosso jogador. O que é que fazia dentro de campo o gerente de futebol? Virou zona?

8 – Acho engraçado alguém que se imagina presidente do Flamengo, de forma emocionada, falar na importância do empate como exaltação às tradições vascaínas. Não que a observação não tivesse sentido. Apenas o inusitado do fato de quem tenha partido emocionado depoimento.

9 – Entre todos que jogaram contra o Vasco, apenas dois rubro-negros deixaram boa impressão. Bruno Henrique e Vitinho que, entrou ligado e foi muito bem. Não incluo Reinier pelo fato de só ter jogado 47 segundos. Fez a jogada do gol e, nada mais… Tirando Bruno Henrique e Vitinho, todos ficaram devendo.

10 – Nunca estive tão convencido sobre um ponto de vista, como a certeza da importância de se escalar contra o Grêmio um time totalmente reserva. De cara, isto amaina o tesão de forra dos gaúchos, pois o que eles querem é pegar nosso time principal, que os humilhou jogando bola e metendo 5 a 0.

Além disso, não podemos correr o risco de ir decidir a Libertadores tendo como última imagem uma derrota. Importante não esquecer que confiança no futebol é quase tudo.

11 – Torço não só por esta decisão, mas que seja ela radical. Que nenhum titular viaje para Porto Alegre. Tomara que o nosso doce Portuga tenha bom senso e, que também fique no Rio. Missão em Porto Alegre para o bravo João de Deus.

Jesus e titulares, no Rio, com a cabeça em Lima.