O presidente

. Na rede de contato dos grandes beneméritos, pintou a lembrança do primeiro Fla-Flu, decisivo pelo sub-17. Quando liguei a televisão o Fluminense já vencia por 3 a 0 e, o pior ainda estaria por vir. Fomos goleados. 6 a 1.

Assim que o juiz apitou o final do jogo, meu querido amigo e companheiro de tantas jornadas, Luiz Oscar Niemeyer, expoente na produção musical, tricolor de carteirinha, não deixou barato, enviando, via WhatsApp, a foto da “supremacia” tricolor:

Respondi que “quem não tem cão, caça com pulga”, até porque, mesmo que na briga de cachorro grande – time principal – tenhamos perdido um jogo ganho, o retrospecto “canino adulto” nos é altamente favorável.

Agora, aqui pra nós, o que está acontecendo? O papelão é geral. Sub-17, sub-20 e time principal. Conseguimos, em curto espaço de tempo, um triplo mico. Barba, cabelo e bigode, na arte do papelão.

. Carlos Peixoto, o Peixotinho, grande Rubro-Negro, informa que o presidente Rodolfo Landim, preocupado com os últimos resultados, decidiu ir a todos os jogos que restam neste Campeonato Brasileiro, começando na próxima segunda-feira, em Goiânia, contra o Goiás.

Acho ótimo o presidente estar presente. No aspecto psicológico, inegavelmente, funciona.

Estimo que a ação do presidente não estacione nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O futebol do Flamengo precisa de providencial reformulação, com a extinção do festival de caciques e a volta à origem, com o vice de futebol sendo, de fato e de direito, o responsável pelo setor. Este é o primeiro dever de casa do presidente após o encerramento deste campeonato. Consertar o que não deu certo.

. Nesta lista de indiciamentos do Ministério Público, pela tragédia no Ninho do Urubu, o primeiro é o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello. Trata-se de enorme injustiça. Na estrutura de um clube da grandeza do Flamengo, com orçamento superior a muitíssimos municípios, como é que o presidente pode ser responsabilizado, se na própria estrutura do clube, através de seu estatuto, cada setor tem o seu responsável? Afinal, para que servem os vice-presidentes, diretores e gerentes?

Será que o Ministério Público imagina que, pelo fato de ser presidente, quem lá está no cargo tenha que bater o córner e correr para cabecear, além de ter a obrigação de fazer o gol?

Que a segunda-feira chegue com sopro de esperança.