Timing é a palavra mágica

(Foto: AFP)

O “timing”, expressão em inglês, talvez tenha a tradução correta como “o tempo certo”, “o momento certo e talvez único”. Sabe aquela história do cavalo passar encilhado na sua frente, podendo ser esta a única chance? Isto aí é o tal do timing.

Numa das mais espetaculares contratações de todos os tempos, o genial Francisco Horta teve a sensibilidade de detectar o momento exato para dar o bote e contratar Roberto Rivelino e, pra quem não sabe, com um cheque voador… Digo isto, voltando ao tema de ontem sobre Lucas Lima.

Hoje, o Globo.com exibiu matéria (ler aqui) dando conta de que, o contrato com o Santos termina realmente no final do ano e, que os direitos econômicos do jogador estão assim distribuídos: 80% pertencentes ao fundo de investimento Doyen; 10% ao representante de Lucas Lima, Edson Khodor; e 10% ao jogador.

Claro que no fundo o que Lucas Lima quer é ir jogar no Barcelona ou algo parecido. Mas, e se não for agora? Em síntese, parto da premissa de que sonhar não custa nada, até porque, por maior que seja o sonho, sempre há, por mais remota que seja, uma possibilidade. O pecado é não acreditar e, consequentemente, não tentar.

Neste caminho até a janela do meio do ano, quando tudo pode acontecer, pode ser que haja um momento único de se transformar o sonho em realidade. Para isso acontecer, se acontecer, é preciso estar muito grudado ao tema, tornar-se íntimo.  Acompanhar e se aproximar de tudo e de todos, diariamente… estar sempre presente, sem ser chato e pronto para dar o bote na hora certa.