(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Para colocar os pés no chão

De domingo até hoje havia no ar a sensação de que, com a chegada do Mister, o mundo mudara para o Flamengo.

Para a maioria dos torcedores, inclusive muitos dos queridos companheiros do blog, o dedo de Jesus havia transformado, de forma contundente, o nosso time.

Não deu para discutir muito, pois ante uma goleada daquelas, qualquer argumento contrário poderia soar como absurdo.

Aqui, contrariando a maioria, entendi a contrariedade de Cuellar. Todos que entendiam Cuellar como quase inquestionável, estiveram dispostos a entender a opção do treinador, colocando Arão como primeiro volante.

Renê, que era titular, deu lugar a Trauco. No bom senso, questionável, mas no embalo dos 6 a 1, passou batido.

Hoje, a premissa de que “time que ganha de goleada não se mexe “, não foi considerada pelo treinador e, de forma surpreendente, retornaram, Cuellar e Renê.

E, a surpresa maior ficou por conta de Lincoln.

Resumo da ópera? Mister, por favor, mais humildade, e jogar menos para a galera.

Lincoln é limitado e acabou substituído. Entrou Berrío que, ao invés de jogar onde pode render – na direita – jogou de centroavante.

Em síntese, pato novo não dá mergulho fundo e, quem não sabe, pergunta!!!

Noite absurda, triste, brochante. Mister, por favor, menos pirotecnia e mais bom senso.