André Durão

Pedra na chuteira

Flamengo 1 x 2 Fluminense

Não há como negar. A pedra na nossa chuteira em 2022 era tricolor. O tempo do verbo está correto, pois até a virada do ano estaremos livres de Fernando Diniz e orquestra…
Tenho comentado aqui no blog e com amigos que, o time que jogar recuado contra o Flamengo está liquidado. A estratégia pra lá de arriscada de Fernando Diniz, que não admite que seu time, mesmo dentro de sua pequena área, rife a bola, isto é, não se livre da bola, quando tudo dá certo – como ocorreu neste Fla-Flu – diminui sensivelmente o tempo com a bola do time do Flamengo, fazendo com que o jogo fique mais igual do que vemos contra qualquer outra equipe do futebol brasileiro.

De cara, não achei pênalti. E achei estranho o árbitro não ter recorrido ao VAR. Talvez haja uma nova determinação, no sentido de que em lances interpretativos, quem está na cabine do VAR respeite a decisão de campo.
Não é choro, até porque, entendo que a estratégia tricolor foi bem-sucedida e, consequentemente, que o resultado tenha sido justo.
Tarde inspirada do experiente goleiro Fábio, com defesas impressionantes.
Zaga perfeita. Nino joga muito e, Manoel acima até do seu limite de competência. Fechando o circuito, um primeiro tempo primoroso de Paulo Henrique Ganso.
E, no mais, quem não se destacou, não destoou.

No nosso lado, Santos inseguro, inclusive no lance do primeiro gol.
Um muito bom primeiro tempo de Éverton Ribeiro. Acima da média, só isso.
Na realidade, o grande vencedor foi Fernando Diniz, pois complicar a vida deste time do Flamengo não é fácil.
Claro que o Fluminense deu sorte, porém, como negar a bem-sucedida ousadia tricolor?
Aqui pra nós, pelo sim pelo não, muito bom que seja o Corinthians o nosso adversário na final da Copa do Brasil…

Vida que segue…
Tudo pelas Copas…