Papo com o Presidente

(Foto: Fabio Motta/Estadão)

(Foto: Fabio Motta/Estadão)

Hoje, por uns bons vinte minutos, conversei com o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Senti grande preocupação em Eduardo pelo momento que vive o Flamengo.

O primeiro assunto foi a tal viagem aos Estados Unidos, onde irá chefiar a delegação brasileira na Copa América. Disse a ele que o ideal seria que ficasse por aqui, pois para muitos pode ficar uma impressão de abandono.

Eduardo retrucou com dois argumentos. O primeiro, no sentido de que não ficará por lá tanto tempo assim, pois irá para o primeiro jogo, retornando em seguida e, só lá voltando após a primeira fase. O segundo argumento é no sentido de que, na modernidade do nosso dia a dia, com tantos recursos, ninguém precisa estar no local para resolver alguma coisa. Como é do meu feitio, ouço e respeito qualquer posição ou opinião. Ouvi e, continuo achando que neste momento delicado a presença do presidente, ao vivo e a cores, continua sendo emblemática e, intransferível.

De positivo, senti coragem e disposição em mudar o que for preciso. E senti também enorme intenção em prestigiar os dirigentes amadores que, em tese, são os responsáveis pelo futebol.

Que fique bem claro que não é uma informação e sim, uma conclusão baseada na sensibilidade rubro-negra: profundas modificações serão introduzidas no departamento de futebol. Tomara e, querem saber, já não é sem tempo. Muitas vezes, excelentes profissionais não conseguem emplacar em um determinado lugar. Até na vida pessoal, onde ele é ótimo e ela, melhor ainda e, não dá liga…

Enfim, como disse no post após o jogo, o momento pede mudanças radicais. Nada contra ninguém, muito pelo contrário… é que não deu liga…

E, chega de sofrimento!!!


(Foto: Cezar Loureiro/O Globo)

(Foto: Cezar Loureiro/O Globo)

Mudando de assunto, porém ainda em vermelho e preto. Daqui a pouquinho estarei em um jantar, com mais alguns companheiros do Flamengo, para abraçar e comemorar os 80 anos do grande Marcio Braga, verdadeira bandeira rubro-negra.