(Foto: André Durão)

Jogo maluco e noite de Professor Pardal

Que escalação foi essa? O Flamengo já conquistou 36 Campeonatos Cariocas e, apenas, duas Libertadores.

Poupar é uma coisa, desfigurar é outra. O time que entrou em campo, com três zagueiros, sem que nunca tenhamos jogado assim, foi um sinal claro de que poderia ser uma noite de Professor Pardal. E foi!!!

Empatar com este time fraquíssimo da LDU foi de lascar, mesmo com a nossa equipe atuando com dez jogadores parte significativa da partida.

O futebol está muito chato. Os engravatados da FIFA resolveram que a intenção no futebol é algo relativo, seja na hora de um lance de bola na mão, como a de uma falta.

Arão não teve nenhuma intenção em agredir. A jogada foi uma consequência de disputa de bola. Os engravatados, que nunca jogaram uma pelada, decretaram que, se a cabeça for atingida, é falta e, com direito a expulsão. Ridículo!!!

Pior ainda foi o cartão amarelo para Bruno Henrique, confundido com Ramon. Árbitro medonho!!!

Aí houve o seguimento “pardalístico”. Como Rogério foi infeliz. Começando pela saída de Éverton Ribeiro e, na sequência das alterações, errando tudo.

Não tenho nada com isso, mas no meu tempo qualquer modificação radical na escalação do time era fato para profunda discussão interna, até porque, há um limite para tudo, inclusive para decisões radicais. Neste caso, conversar é preciso. A escalação é do treinador, porém, a filosofia e o conceito são da maioria, onde a diretoria tem o voto de minerva.

Noite ruim. Não gostei do que vi.

Que esta noite infeliz tenha servido para evitar futuros equívocos.