(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Diego foi o destaque em início de despedida

A iniciativa da direção rubro-negra em convidar figuras carimbadas do clube para, juntos, assistirem à nossa estreia no campeonato, para quem foi repórter, foi um verdadeiro oásis, pois as notícias pipocaram o tempo todo.

A primeira, não é boa. Em reunião realizada anteontem, começou a ficar claro que Diego não vai reduzir a sua pedida de renovação e, convicta está a diretoria de que não vai pagar o que Diego pede. Alguém ao meu lado vendo o jogo e, muito bem informado, batizou esta partida contra o Bangu como “o jogo do início do fim”. Claro que se referia à relação entre Flamengo e Diego.

Sobre Abel, duas curiosidades. O treinador é o “pai” de Bruno Henrique, enquanto que a diretoria, mesmo sem Abel ter indicado, bancou a contratação de Gabigol.

E, houve quem desmentisse a notícia de que o Santos exigia o centroavante Uribe para ceder Bruno Henrique. Segundo esta fonte (que merece crédito), o Santos queria mesmo era o Ceifador, mas o Flamengo fez jogo duro. Juro que não entendi. Cederia os dois para o Santos, com todo prazer…

Sobre a partida, vamos começar por aí. Atrás de nós, alguns torcedores se esgoelavam, gritando para Abel sacar Uribe. E, pediam com toda razão, pois com Uribe em campo foi estabelecida a igualdade numérica, com 10 para cada lado, pois o Bangu, no lance do pênalti, teve um jogador expulso.

A vitória foi justa e poderia ter placar mais amplo. Isto só não aconteceu pela estupenda atuação do goleiro do Bangu, pequeno no tamanho e gigante na agilidade.

O destaque rubro-negro foi Diego, jogando como um garoto, mesmo diante de um calor infernal. Distribuiu o jogo como nos velhos tempos. Éverton Ribeiro também se mexeu muito, e Vitinho em alguns lances demonstrou o quanto é habilidoso. Precisa apenas ser mais agudo, mais decisivo. No mais, todos, menos Uribe, estiveram em padrão de razoável para bom.

A última notícia que ouvi foi a que me preocupou. Corria o papo de que nem tudo são flores na relação entre membros do Comitê do Futebol.

Já havia dito aqui que esta não é uma boa ideia. No futebol, quanto menos gente, melhor. E, o comando deve ser claramente definido.

Como todas as figuras humanas são boas, fica a esperança de que tudo possa se acertar.