Inacreditável

(Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)

Arena Corinthians (Foto: Friedemann Vogel/Getty Images).

Quando houve a definição para a Copa do Mundo de 2014 ser realizada no Brasil, foi iniciado um movimento para a construção da Arena Corinthians. Andrés Sanchez, que de bobo só tem o jeito de andar, sentindo a indefinição com relação ao aproveitamento do Morumbi, mergulhou de cabeça, com rara competência, para que o Corinthians, finalmente, tivesse o seu estádio dos sonhos. Claro que somou muito o peso político do ex-presidente Lula, corintiano assumido e, entre tapas e beijos, surgiu o Itaquerão. A opinião de todos, sempre foi no sentido de que este estádio fosse mudar radicalmente a vida do mais popular clube de São Paulo. Com a chegada do sonho, o fim dos problemas. Sócio torcedor? Com o estádio próprio, o Corinthians seria o recordista brasileiro. Enfim, mundo novo. Vida nova.

O tempo não passou tanto assim e, eis que me deparo com a notícia dando conta de que o Corinthians está negociando, com o Palermo da Itália, a venda de seu mais promissor jogador, o jovem Matheus Cassini, de apenas 19 anos. Imaginei um valor próximo dos 50 milhões de reais. Claro! Como um clube independente financeiramente aceitaria conversar sobre a saída de seu mais notável jovem jogador, qual não fosse por uma fortuna? Por isso imaginei os 50 milhões. Aí, começo a desmoronar quando leio que o valor a ser pago pelo clube italiano é de 3, eu disse, três milhões de reais. E, pior. Que esta quantia era para pagar salários atrasados do elenco corintiano. Juro que não entendi nada. Que loucura é essa?